Milhares de pessoas participaram do 8º Grito dos Excluídos

Cerca de 3,5 mil pessoas participaram da oitava edição do Grito dos Excluídos em Belo Horizonte, que acontece todo ano no dia 07 de setembro e reúne lideranças políticas, militantes, sindicalistas e representantes de movimentos sociais. Com o tema “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população”, a manifestação começou com concentração na Praça da Estação, na Região Central da capital mineira, e, após passeata pela rua Guaicurus, avenida Santos Dumont e a rua dos Caetés, foi encerrada, por volta do meio-dia, com ato público na Praça Sete.

Diretores do Sind-Saúde participaram do Grito e levaram as reivindicações dos trabalhadores da saúde estadual. Toda a direção da CUT-MG e representantes de vários sindicatos cutistas também estiveram presentes e ressaltaram que em Minas Gerais os serviços públicos básicos estão precários e que o governo trata as manifestações dos trabalhadores como se fossem crimes. “Em Minas Gerais, o que vemos é a falta de políticas públicas para a educação, a saúde, os jovens estão morrendo. O governo do Estado não dialoga com os trabalhadores e trabalhadoras. A intransigência do governo ficou evidenciada na greve de 112 dias da educação, no ano passado, e na paralisação na saúde neste ano”, disse a presidente da CUT-MG, Beatriz Cerqueira.

O Grito dos Excluídos reúne movimentos sociais de várias categorias e localidades e se contrapõe ao desfile “militar” da Av. Afonso Pena. Os manifestantes reforçaram que muitos belorizontinos sofrem com falta de moradia, de emprego, de opções de transporte, de atendimento de saúde adequado e de vários outros serviços púbicos.

Com informações da CUT/MG

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Foto: Rogério Hilário/CUT-MG