Trabalhadores do Hemocentro de BH fazem enterro simbólico da Hemominas

Com caixão vermelho, flores, faixas e narizes de palhaço, servidores do Hemocentro de Belo Horizonte (HBH) fizeram cortejo fúnebre e velório da Fundação Hemominas nesta sexta-feira (09) para denunciar o descaso com que o governo estadual vem tratando a Fundação e a saúde pública de Minas. Os manifestantes se concentraram na portaria do HBH e deram uma volta no Parque Municipal.

Dentre as reivindicações dos servidores, destaque para reajuste salarial digno, correção no posicionamento na carreira e respeito aos direitos trabalhistas (como adicional noturno e adicional de urgência e emergência). Desde o fim da greve da saúde, os trabalhadores da Fundação realizaram diversas reuniões com a presidência da Hemominas e com representantes da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). No que é de governabilidade da presidência, alguns pontos foram resolvidos. Mas no que compete à Seplag, pouquíssimo se avançou.

Desde a semana passada, os servidores estão realizando protestos diferenciados para chamar a atenção e informar a população. Na quinta-feira passada (01), foi realizado o “Dia sem jaleco”, quando os servidores dependuraram os jalecos na entrada do Hemocentro. Nesta quinta (08), integrantes de diversos movimentos sociais doaram sangue em um ato simbólico em apoio às reivindicações dos trabalhadores da educação e da saúde.

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