Estado de greve

Assembleia dos trabalhadores aprova assinatura do termo de acordo e rejeita nova proposta do governo.  Nova assembleia na quarta (20/11)

 

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Atualizado às 18h30 do dia 18 de novembro. 

O Pátio da ALMG ficou lotado nesta quarta-feira (13) na Assembleia Geral da Saúde para discussão das negociações entre o Sind-Saúde/MG e o governo. Depois de muito debate, a categoria decidiu pela aprovação do Termo de Acordo, mas com a manutenção do estado de greve até que as negociações sejam efetivamente encerradas. Durante a assembleia, o governo encaminhou nova proposta que mais uma vez não atende o conjunto dos trabalhadores. Segundo o proposto pelo governo, a Gratificação Complementar na Funed, Fhemig, Hemominas e ESP seria incorporada ao salário base, metade em 2014 e metade em 2015. Os trabalhadores decidiram que farão discussões na base e convocam uma nova assembleia geral da saúde para o dia 20 de novembro (quarta-feira).

Em relação ao Termo de Acordo, ficou acertado que o Sind-Saúde/MG irá assinar o documento, desde que seja retirado a “mordaça” em que o governo tenta impedir movimento reivindicatório dos trabalhadores. Outros destaques ao Termo de Acordo que deve ser discutido são a inclusão aos ex-bolsistas das Colônias que tem esse beneficio da GC negado, mesmo assegurados pela lei 15.790 e os trabalhadores do nível fundamental que mais uma vez ficaram de fora da proposta do governo.

Veja aqui o Termo de Acordo enviado pelo governo

Nova proposta

Além das discussões sobre as pendências de 2012, o governo não apresenta nenhum ganho real aos trabalhadores. Na assembleia foi reafirmado que o termo de acordo que será novamente assinado não contem uma discussão nova, mas itens acordados no ano passado, fruto de greve, que não foram cumpridos pelo governo.
Para a pauta de 2013, o governo continua a negar o reajuste, mas apresenta a proposta de incorporação da GC, escalonado nos dois próximos anos. Esta proposta enviada durante a realização da Assembleia será estudada, em assembleias setoriais nesta terça-feira por toda a categoria, e votada em conjunto na Assembleia Geral nesta quarta-feira (20/11).

O entendimento dos trabalhadores é que a incorporação não representa ganho real, apenas retira de um lado para colocar em outro. O risco ainda é do governo querer antecipar de maneira golpista as negociações dos próximos anos e negar mais uma vez reajuste real em 2014 e 2015.

Os servidores que pediram intervenção na assembleia alertaram para a estratégia do governo de dividir a categoria. Na proposta do governo, mais uma vez não terão ganho os trabalhadores de cargos médio e fundamental da SES e municipalizados.

 

FUNPEMG
Foi denunciado durante a assembleia que o governo busca, a toque de caixa, excluir o Fundo de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Funpemg). Está em tramitação na ALMG em caráter de urgência a proposta que pretende extinguir o fundo previdenciário. Segundo os trabalhadores, na prática o governo quer colocar a mão em cerca de R$4 bilhões de reais na aposentadoria dos servidores. A categoria deverá acompanhar as discussões na ALMG em conjunto com todo o funcionalismo.

Os trabalhadores continuam mobilizados r mantem a proposta de unidade dos servidores do Sistema Estadual de Saúde.

 

 

 

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