Greve: trabalhadores dão abraço simbólico na região hospitalar
No terceiro dia de greve da saúde, os trabalhadores organizaram uma manifestação em frente ao Hemocentro de Belo Horizonte, no centro da capital. Cerca de 400 servidores fecharam parcialmente a Alameda Ezequiel Dias. O trânsito foi interrompido a cada 10 minutos para chamar a atenção da população sobre as causas do movimento grevista. Depois de uma hora e meia protestando na portaria do Hemominas, os trabalhadores seguiram em passeata em um abraço simbólico até o Hospital João XXIII.
Durante o ato, os trabalhadores dialogaram com a população e entregaram uma carta pedindo solidariedade ao movimento. E foi com esse espírito solidário que a usuária do SUS, Marly da Silva, participou da manifestação. Com o filho internado no Hospital João Paulo II, Marly declarou apoio aos manifestantes.
O diretor do Sind-Saúde, Reginaldo Tomaz, lembrou dos trabalhadores que estão nos locais de trabalho cumprindo a escala mínima. “Estes trabalhadores contribuem com este movimento e também estão na luta com a gente fazendo este movimento crescer”.
Já o diretor do Sindicato, Paulo Carvalho alertou para as intimidações e ameaças que chefias estão fazendo para não aderir ao movimento. Ele informou sobre o direito de greve e pediu que os casos de ameaças fossem encaminhados ao Sind-Saúde.
Diversos trabalhadores fizeram uso da palavra e mostraram a indignação com a situação da saúde em Minas e os problemas graves que enfrentam em cada unidade.
Amanhã (01/07) a atividade de greve irá concentrar na Funed e no Hospital Galba Veloso (Rua Conde Pereira Carneiro n°. 80 – Gameleira) às 09 horas. Em diversas unidades de saúde os trabalhadores estão se organizando para participar do ato.
Veja o registro de fotos e vídeos do movimento desta quinta-feira:
