Trabalhadores(as) da saúde definem próximos passos da mobilização

Na manhã desta quarta, 13/04, trabalhadores(as) da saúde definiram em assembleia que o próximo dia 19 será o limite para o governo se posicionar. Se não negociar, é greve!

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A assembleia geral realizada na manhã dessa quarta, 13/04, demonstrou a pluralidade e a força dos servidores(as) da saúde. A chamada para essa assembleia já deixava claro: “Se não negociar, a saúde vai parar!”. E foi com esse espírito que os trabalhadores(as) ocuparam o pátio da assembleia legislativa para definir os próximos passos da mobilização.

Mais do mesmo

O Sind-Saúde fez um repasse da reunião realizada na última terça, 12/04, com o governo, sobre a pauta de reivindicação apresentada. O governo havia se comprometido a se posicionar sobre cada um dos pontos, porém, mais uma vez, a resposta vinda do estado é a mesma: lei de responsabilidade fiscal. O Sindicato criticou essa posição recorrente para não conceder direitos aos trabalhadores(as). Para o Sind-Saúde esse é um discurso legalista, que não assume as necessidades dos trabalhadores(as) e da população.  O documento apresentado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) já sinaliza que pautas com o a correção das tabelas de vencimento, aumento real dos salários e alteração da data base, por exemplo, são inviáveis neste momento de crise.

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(Reunião realizada entre representantes do Sind-Saúde do governo, na Cidade Administrativa, na última terça. O estado continua querendo jogar para as costas do(a) trabalhador(a) o peso dessa crise)

Redução da jornada

A pauta da redução da jornada sem redução salarial já está sendo negociada, mas o governo ainda deixa a desejar com relação a uma posição concreta e um calendário definido para a implementação. Ainda na reunião realizada ontem, o governo afirmou que a redução só será possível se não tiver custos para o estado. O Sind-Saúde aproveitou a assembleia para mais uma vez afirmar que se o governo repuser o quadro de pessoal, não haverá custos extras para implementar a redução.
A nomeação dos concursados e abertura de novos concursos é uma necessidade frente ao quadro defasado e ao grande número de terceirizados. O Sind-Saúde fez um levantamento da falta de pessoal e esse é um problema presente em todo o estado.

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Chega de enrolação


Trabalhadores(as) de diversas unidades e fundações compartilharam o microfone para falar das suas realidades e criticar a posição do governo com os servidores da saúde. São várias as reivindicações que são colocadas em segundo plano por uma gestão que assumiu um compromisso com a saúde. Carreiras congeladas, direitos ameaçados, sobrecarga de trabalho e vários outros ataques desestimulam aqueles(as) que trabalham por um dos direitos fundamentais.
Se não negociar, a saúde vai parar!
Para a maioria dos trabalhadores(as) presentes, a greve é necessária e só com mobilização é possível transformar essa realidade. Após muitos gritos de “é greve”, ficou decidido que na próxima terça, 19/04, será realizada nova assembleia com manifestação, após reunião que o Sind-Saúde terá com a SES e Seplag. Se nessa reunião o governo não atender as reivindicações, a saúde estará em greve a partir do dia 25 de abril.

Vem pra luta!
Assembleia Geral com Manifestação
19/04 – terça-feira

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Augas de vários municípios se reuniram após a assembleia para debater a pauta específica da categoria



Veja aqui o documento do governo estadual enviado ao Sind-Saúde/MG no dia 13 de abril de 2016 com a análise  sobre pauta de reivinidcações