Passeata da greve da Unimontes

Servidores saíram pelas ruas exigindo do governo a extensão da Gratificação Complementar

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Servidores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em greve desde a última terça-feira (02), fizeram nesta quinta (04) uma grande passeata pelas ruas da cidade para demonstrar à população a desvalorização do servidor público e exigir do governo a extensão da Gratificação Complementar a todos os trabalhadores da categoria.

Foi distribuído um panfleto à população que informa os motivos da greve e reforça que o argumento que o governo tem usado – de que não tem recurso – é falso, visto que a arrecadação mineira é uma das maiores do Brasil e a extensão da gratificação para os todos os servidores da Unimontes irá representar cerca de irrisórios R$ 200 mil mensais.”O que falta não é dinheiro, falta é vontade política de valorizar o trabalho do servidor da Unimontes”, diz o panfleto.

Os técnicos administrativos da Universidade decidiram entrar em greve após verem frustadas as tentativas de negociação com o governo, que no Projeto de Lei 3.451/2012 garante uma Gratificação Complementar de 40% do vencimento base em agosto desse ano e 50% em agosto de 2013 para servidores da Fhemig, Funed, Hemominas e Hospital Universitário da Unimontes, deixando de fora os trabalhadores dos campus e campi da Universidade. Estes servidores reivindicam isonomia de tratamento,uma vez que estão na mesma carreira que os trabalhadores do Hospital Universitário e também prestam serviços diários para a unidade de saúde.