CTI de hospital em Ibirité pega fogo e trabalhadores ficam em observação após inalar muita fumaça
O Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipal de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pegou fogo na tarde deste domingo (14/1). Segundo o Corpo de Bombeiros, os pacientes precisaram ser retirados às pressas do local em decorrência da grande quantidade de fumaça e do risco.
Segundo a corporação, as chamas foram controladas rapidamente e dois trabalhadores da unidade que coordenaram a evacuação inalaram muita fumaça. Eles precisaram ficar em observação no próprio hospital.
A princípio, o incêndio teve início em um dos equipamentos do CTI. Militares procederam com o resfriamento do ambiente e isolamento do box onde estava a caixa de energia. Os pacientes foram levados para outro box. Os responsáveis do hospital foram orientados pelos militares a chamar um engenheiro eletricista para avaliação da estrutura.
O Sind-Saúde/MG se solidariza com os trabalhadores da saúde que estavam na função neste domingo e passaram por mais esse susto. São essas situações que demonstra a urgente necessidade de reivindicar a manutenção e melhorias nos postos de trabalho do Sistema Único de Saúde. O sucateamento e a precarização causam problemas, desgastes físicos e psicológicos e, em algumas situações, pode acabar em tragédia e perdas de vidas.
Portanto é preciso fazer a cobrança intransigente aos gestores, para garantir a valorização dos servidores e, sobretudo, o cuidado e proteção da vida daqueles que cuidam de quem precisa de cuidado. É preciso ficar em alerta e cobrar para que sejam cumpridas as normas regulamentadoras, para garantir a segurança dos trabalhadores da saúde.
O incêndio no CTI do Hospital Municipal de Ibirité é um exemplo de que sempre são os trabalhadores que colocam sua vida em risco para proteger a vida dos que precisam, mas quem é que protege a vida daqueles que se arriscam todos os dias para salvar vidas?
Fica a reflexão e mais do que isso, o repúdio, aos gestores que fecham os olhos diante das necessidades dos trabalhadores e da manutenção do sistema público de saúde.
