Assembleia aprova proposta

Servidores aceitam nova proposta do governo, mas exigem que promessas de campanha sejam cumpridas; Fhemig não abre mão das 30 horas sem redução dos salários e inicia greve na segunda (4)

 

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Servidores e servidoras da Secretaria Estadual de Saúde, da Escola de Saúde Pública, na Fundação Ezequiel Dias (Funed), da Fundação Hemominas e da Unimontes aprovaram a nova proposta apresentada pelo governo do Estado. A decisão favorável aconteceu  em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira (30) no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG).Trabalhadores da Fhemig  já haviam decidido entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, 4 de maio.

 

 

 

Para os trabalhadores da Fhemig é preciso que o governo deixe claro no termo de acordo que a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas não será com redução dos salários.  A luta pelas 30 horas já é uma bandeira histórica dos servidores da fundação hospitalar e foi um acordo que o então candidato ao governo do estado, Fernando Pimentel, fez com os trabalhadores do Sistema Estadual de Saúde em agosto do ano passado.

 


O Sind-Saúde/MG reafirma que o termo de acordo estabelece uma abertura de negociação para a revisão do plano de carreiras, com impacto real nos salários, e a perspectiva de redução da jornada sem redução salarial. Os próximos três meses serão de mobilização da categoria no acompanhamento do debate sobre as mudanças necessárias, pois em agosto precisam estar mobilizados para deliberar se aprovam ou não a proposta construída com o novo governo.

 

 

 

 

 

Veja a proposta apresentada pelo governo na última reunião com o Sind-Saúde que ocorreu na terça-feira (28):

 

  1. 1.Aumento salarial para todos os trabalhadores das carreiras da Saúde no valor de R$ 190,00 mensais, a serem incorporados em quatro parcelas, no período de um ano, a partir da aprovação da Lei.

 

 

 

  1. 2.Instituição imediata de Grupo de Trabalho com a participação das entidades representativas dos servidores da Saúde, para discussão da proposta existente sobre os planos de carreira, no contexto de valorização remuneratória dos trabalhadores da Saúde, com apresentação de conclusões em, no máximo, noventa dias.

 

 

 

  1. 3.Redução da carga horária dos trabalhadores da Saúde, no contexto de revisão dos planos de carreira, com apresentação – até agosto de 2015 – de cronograma de implementação a partir de 2016, com participação e deliberação dos trabalhadores.

 

 

 

  1. 4.Reuniões setoriais com agenda programada nos diversos órgãos do sistema de Saúde, buscando discutir e resolver junto a SES e SEPLAG sobre:
    1. a.Correção da renúncia das ações de progressão dos trabalhadores.
    2. b.Discussão de possíveis benefícios indenizatórios.
    3. c.Continuidade da discussão de aspectos de gestão setorial.

 

 

 

  1. 5.Prêmio de Produtividade: previsão legal de não pagamento em caso de déficit fiscal (art. 39 da Lei 17.600/2007)
    1. a.O Estado está discutindo legalmente a contingência do não pagamento do Prêmio.


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