Sind-Saúde e SindUte criticam desmembramento do PL sobre reajuste dos servidores de Esmeraldas
A divisão dos percentuais de reajuste por categoria, como prevê o atual texto do Projeto de Lei 95/2022 de autoria do prefeito de Esmeraldas Marcelo Nonato, não agradou os servidores da saúde do município. O assunto foi discutido em Assembleia Virtual nesta segunda-feira (04/07). Em decisão da assembleia, a direção do Sind-Saúde Núcleo Regional Betim irá protocolar ofício para o Executivo e Legislativo sobre as distorções do projeto e propondo as devidas correções no Projeto.
A fragmentação dos servidores em categorias da educação, saúde e administração enfraquece o conjunto dos trabalhadores e cria subdivisões no funcionalismo. “Mesma na secretaria de saúde tem distorções. Quem ganha menos está tendo um reajuste menor do que ganha mais”, avalia a diretora do Sind-Saúde Núcleo Regional Betim, Yara Dinis. No texto atual do PL, algumas categorias terão reajuste abaixo do INPC do período, fixado em 10,16%.
Entre as solicitações do sindicato, está a garantia do percentual mínimo de 10,16% para todos; abertura imediata de diálogo com as entidades representantes do funcionalismo; disponibilidade de acesso para servidores acompanhar as reuniões da Câmara que tratam a tramitação do PL 95/2022; divulgação do parecer jurídico da Câmara e das comissões legislativas.
Em Esmeraldas há muitos anos não tem projeto de reajuste, sempre foi um cenário de atrasos nos salários, décimo terceiro e auxílio alimentação. “Ter um projeto de reajuste é bom. É preciso corrigir as distorções, principalmente de quem ganha menos. Nesse momento, precisamos dos dois aliados: o executivo e legislativo,” pondera Yara Diniz sobre as negociações com a Câmara e o prefeito.
Durante a assembleia também foi informado sobre a regulamentação do Piso dos Agentes Comunitários de Saúde e a tramitação da PEC 11/22, que diz respeito ao piso nacional da enfermagem.
Sind-Saúde sempre na luta pelos direitos e interesse dos trabalhadores da Saúde.
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