Zema veta reajuste dos servidores da Saúde, Educação e Segurança aprovado por deputados

O governador Romeu Zema vetou, nesta segunda-feira, os reajustes aos servidores da Educação, Saúde e Segurança pública, que constavam no Projeto de Lei (PL) aprovado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Foram vetados os artigos 10, que garantiam a recomposição de 24% aos servidores da segurança pública e da saúde e de 33,24% aos trabalhadores da educação, além do artigo 11, que previa o aumento no valor do auxílio social semelhante ao auxílio-fardamento para policiais civis, militares (da reserva) e penais. O governador também vetou o trecho do projeto de lei que concedia anistia aos professores que entraram em greve.

Romeu Zema mostrou mais uma vez sua indiferença e desrespeito aos servidores da saúde que durante os dois anos de pandemia trabalharam incansavelmente para combater o vírus, muitas vezes perdendo a própria vida e de seus familiares para proteger essa população. Além disso, a sobrecarga de trabalho nesses últimos anos acarretou uma série de outras doenças psicológicas nos trabalhadores da saúde.

Diante do cenário, os servidores se mobilizaram e conseguiram convencer a Assembleia Legislativa de que esse reajuste é necessário para recompor as perdas dos últimos anos, já que os servidores têm perdas acumuladas há dez anos.

Com o veto do governo fica garantido somente o reajuste de 10% comcorreção nos vencimentos do Executivo deve ser retroativa a 1º de janeiro deste ano para todas as categorias de servidores contempladas.

O Sind-Saúde/MG conclama a categoria a permanecer mobilizados pela derrubada do veto no Plenário, na próxima quarta-feira (6), às 14h.