Servidores públicos protestam contra a PEC 32 que propõe fim da estabilidade do funcionalismo, em Belo Horizonte

Em greve desde as 17h desta quarta-feira (17/8), trabalhadores vinculados aos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a empresas públicas, manifestaram contra a proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma administrativa, em ato realizado da Praça Afonso Arinos até a Praça Sete, em Belo Horizonte.

A mobilização, convocada por centrais sindicais, denuncia a falta de diálogo por parte do presidente Jair Bolsonaro e os danos da reforma que, caso seja aprovada, destruirá os serviços públicos, afetando todos os brasileiros, que já lutam pela sobrevivência e sofrem todos os tipos de ataques do governo Bolsonaro. A mobilização faz parte da onda crescente de protestos populares que vem tomando as ruas desde o mês de maio deste ano e, a a paralisação vai até as 17h desta quinta (18/8).

A proposta do governo federal de retirada da estabilidade no serviço público servirá, na prática, para o aumento de casos de corrupção. Além disso, a reforma não inclui os cargos mais altos do funcionalismo público, como juízes, procuradores e promotores públicos, militares e parlamentares. A reforma irá reduzir concursos públicos, enfraquecer a qualidade dos serviços e, com isso irá penalizar os trabalhadores e os mais pobres.

A luta contra a PEC 32 é pauta principal deste dia, mas a mobilização é também contra o desemprego, pelo auxílio emergencial de
 R$ 600, por vacinação já para todos e todas, contra as privatizações e o empobrecimento da população. São motivos mais que suficientes para que a classe trabalhadora manifeste seu basta.