Final de ano mais magro: sem reajuste e sem prêmio de produtividade

 

 Ao contrário do que se exalta nas propagandas e nos discursos e descumprindo o acordo feito com o funcionalismo público durante as greves, o governo de Minas não reajustou os salários em 5% na folha de outubro e não pagou o prêmio de produtividade, que era para ter sido pago em setembro. 
  

Os trabalhadores da saúde já estão insatisfeitos com os péssimos salários e não vão aceitar mais essa provocação do governo.

 

  

O Sind-Saúde convoca os trabalhadores para mobilizar e mostrar essa insatisfação paralisando as atividades nos dias 09 e 10 de novembro!

No dia 10, os trabalhadores da saúde irão se unir com os policiais civis e os servidores da educação em um ATO UNIFICADO no Pátio da ALMG, a partir das 15 horas, contra a política de arrocho salarial e pelo reajuste e pagamento do prêmio de produtividade.

 

 

 

 

Reajuste: o combinado não sai caro!

A greve da saúde conseguiu arrancar do governo a promessa de um pequeno reajuste de 10% (divididos em duas partes: 5% em outubro de 2011 e 5% em abril de 2012). Porém, o governo mostrou mais uma vez o seu desrespeito com os servidores públicos e juntou em um mesmo projeto de lei esse ganho de greve com uma perversa proposta de política remuneratória de longo prazo e encaminhou para a Assembleia Legislativa em setembro. Resultado: o projeto está aguardando para ser votado.

A nossa reivindicação era que os dois projetos fossem encaminhados separadamente. Mesmo porque os trabalhadores rejeitam a proposta de política remuneratória, que se for aprovada legalizará anos de arrocho salarial. O governo, na cara-de-pau, quer fazer mais uma manobra e juntar uma coisa com a outra!

 

ERRAMOS: Diferentemente do que publicamos nesta página anteriormente, as partes do reajuste são divididas para outubro de 2011 e abril de 2012, e não outubro de 2010 e abril de 2011.

 

Prêmio de produtividade: só serve para campanha eleitoral?

 

O governador Antônio Anastasia utilizou exaustivamente em seus programas eleitorais o fato da administração Aécio Neves ter concedido prêmios de produtividade para os servidores públicos em setembro. No primeiro ano do seu mandato, porém, o novo governo não pagou o prêmio em setembro, nem em outubro e diz só que o pagamento “depende da situação da receita do Estado”.

Se os trabalhadores não pressionarem, o governo vai continuar enrolando, fazendo um discurso para a sociedade de um Estado eficiente que passa por dificuldades financeiras devido à crise financeira mundial e não vai pagar o prêmio este ano! Não vamos aceitar que mais uma vez o discurso seja diferente da prática!

 

Também temos que pressionar para que o governo não concentre todos os pagamentos que nos deve (inclusive o 13º) em dezembro, pois assim o pagamento poderá sofrer o desconto do imposto de renda.

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Diretores do Sindipol, Sind-Saúde e SindUTE se reuniram nesta terça-feira (01) para tratar do ato unificado do dia 10