Ato Médico não!

Sind-Saúde/MG participa de movimento para que Dilma vete o projeto

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Um movimento organizado por entidades ligadas às categorias da saúde, levou o debate sobre o projeto de lei conhecido como “Ato Médico” para a portaria do Hospital João XXIII. Com a participação do Sind-Saúde/MG, manifestantes entregaram nesta segunda-feira ( carta a população e dialogaram com trabalhadores e usuários do SUS sobre os riscos que centralização no médico pode causar a toda a assistência em saúde. Segundo o projeto aprovado no Senado no dia 18/06 o acesso aos serviços de saúde precisa ser autorizado pelo médico e estabelece uma hierarquia entre a medicina e as demais profissões da área. Isso implica que para qualquer tratamento com outras áreas da saúde é preciso que o usuário passe pelo médico.

Segundo Thales Comini, estudante de enfermage e um dos organizadores do protesto, com o Ato Médicoaté mesmo uma dor de dente terá que ser analisada por um profissional médico antes de passar por um dentista. Os exames rotineiros que muitas vezes são prescritos pelo enfermeiro, se o texto for sancionado, terá que aguardar o aval do médico. Isso mudará por completo a estrutura da saúde pública, inclusive nos atendimentos do programa saúde da família.

O Sind-Saúde/MG e o Movimento Popular da Saúde (MPS) assinaram a carta que foi entregue a população. Estiveram presentes também o Sindicato dos Fisioterapeutas, o Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), o Conselho Regional de Enfermagem (COREN), além de farmacêuticos, enfermeiros e estudantes.

Veja abaixo a carta que foi panfletada:    

Carta Movimento Popular da Saúde e Sind-Saúde3