Paralisação no Galba
Trabalhadores do CME do Hospital Galba Veloso Ortopédico interrompem atividades por descaso da gestão
Em um ambiente fechado com temperaturas altas que chegam a mais de 40ºC e com trabalhadores(as) dividindo os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). São essas as condições de trabalho no Central de Material Esterilizado (CME) do Hospital Galba Veloso Ortopédico (HGV-O). Para dar um basta no descaso da Fhemig, os servidores do departamento decidiram paralisar as atividades até que a Fhemig garanta a solução do problema. Depois de um ano sem substituir o ar condicionado quebrado no CME, a gestão coloca em risco a saúde dos(as) trabalhadores(as) que chegam a desmaiar devido ao calor extremo. Segundo a Fhemig, a solução será dada na quinta-feira(12/11). Até lá, o CME do Galba não funcionará para aguardar as mínimas condições de trabalho.
Com a demonstração de descaso da Fhemig, os servidores procuraram o legislativo para intervir na solução. O gabinete do deputado Rogério Correia ficou de fazer a mediação. O impasse provocado pela gestão poderá afetar as cirurgias ortopédicas do hospital. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde) tentou por diversas vezes resolver a situação para não precisar interromper as atividades. Para o Sindicato, o governo demonstra com isso um grau máximo de desrespeito com a categoria. Ao invés de pautar as negociações especificas para criar uma política de valorização do(a) trabalhador(a), o governo tem optado o desgaste para manter as mínimas condições de trabalho.
Trabalhadoras do CME relatam ao mandato do deputado Rogério Correia a situação desumana de trabalho
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