Negociações específicas na Fhemig

Sind-Saúde volta a se reunir com DIGEP para discutir demandas específicas 

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A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG) esteve reunida com a Diretoria de Gestão de Pessoas da Fhemig nesta terça-feira (10/11) para continuar as negociações das reivindicações da pauta específica da categoria. As demandas debatidas dizem respeito às condições de trabalho na Fundação, dentre outras. Entre os temas mais imediatos levantados durante a reunião estão a sobrecarga de trabalho, plantão sobreaviso, plantão estratégico, comissão para Giefs, dia de folga, avaliação de desempenho, alimentação e funcionamento dos Centros de Esterilização de Material (CME) do Hospital Galba Veloso e outras unidades. 

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Sobrecarga de trabalho

Outro assunto debatido na reunião é a falta de trabalhadores nas unidades, em especial, no Hospital Cristiano Machado. Para o Sind-Saúde o processo seletivo em andamento na Fhemig não irá resolver o problema de déficit de pessoal nas unidades. Em relação a isto, a Fhemig afirmou que cada unidade está fechando o quadro de funcionários necessários. O Sindicato alerta aos trabalhadores para acompanhar esse procedimento em seus locais de trabalho para garantir que os dados correspondam a realidade dos hospitais.

Além destes temas,  foram discutidos o plantão sobreaviso, a regulamentação do dia de folga, avaliação de desempenho, a normatização para dispensa nos dias de prova, a qualidade da alimentação, a padronização do ponto e a Giefs. Veja a definição dos pontos discutidos:

Plantão sobreaviso

O Sindicato criticou a existência do plantão sobreaviso e afirmou que acionou o Ministério Público para se posicionar sobre a situação.

Plantão estratégico

O Sindicato alerta mais uma vez que toda vez que a Giefs é reduzida a receita para o plantão estratégico (PE) cresce. Segundo a gestão, a peça orçamentária para 2016 será corrigido esse vinculo do plantão estratégico com a fonte ligada à Giefs. Os presentes também concordaram que a necessidade é acabar com o plantão estratégico da forma que existe hoje. Para eles, o plantão estratégico deveria ser temporário e para todas as categorias mencionadas na portaria. Ao contrário disso, hoje o plantão estratégico é destinado apenas à categoria médica, tem caráter permanente e a fonte da giefs que garante seu financiamento.

Comissão para Giefs

Está marcada para o dia 13 de novembro, às 14 horas, a primeira reunião da comissão paritária que irá discutir os critérios da Giefs.

Dia de folga

A diretora da DIGEP, Denise de Paulo, disse que ainda irá apresentar proposta para a questão, mas sinalizou que acha absurdo o trabalhador ter descontado o dia de folga na contagem das férias. O Sindicato já encaminhou à Fhemig o parecer jurídico questionando tal procedimento imposto aos trabalhadores.

Avaliação de desempenho

Foi agendada a realização do Seminário sobre Avaliação de Desempenho para o dia 11 de dezembro. O Seminário entre a Fhemig e Sind-Saúde será direcionado às referencias do Recursos Humanos, diretores do Sindicato e delegados sindicais.

Alimentação

O Sind-Saúde denunciou as péssimas condições de alimentação nos refeitórios da Fhemig. Casos como pratos quebrados, comida azeda e com bichos são comuns nos relatos dos trabalhadores. Será feito um levantamento da Fhemig sobre os contratos para discutir a solução do problema.

CME (Hospital Galba Veloso)

O vice-presidente da Fhemig Paulo Tarcísio comunicou aos trabalhadores que até a próxima sexta, 13/11, vai providenciar a instalação do ar-condicionado no setor. Além disso, haverá reuniões periódicas no setor, com o objetivo de buscar soluções também para outros problemas existentes e elaborar junto à equipe um plano de contingência para orientar procedimentos.

CME (Outras Unidades)

Em relação aos CMEs de outras unidades, o vice-presidente informou que tem conhecimento dos problemas relacionados às autoclaves e que já existem dois processos em andamento: um para troca e outro para correção e manutenção dos aparelhos.

No final também foi questionado o futuro de um trabalhador que sofreu perseguição por parte da gestão do HJK. O Sindicato exige a reparação e reintegração do servidor que desde que foi nomeado foi retirado do local de trabalho por alegações falsas, uma delas dizendo que pelo fato do servidor ser do sexo masculino, não poderia trabalhar no setor. Para os sindicalistas, se não houver a correção da injustiça, o caso será repassado a outras instâncias.