Em frente ao secretário de saúde, Sind-Saúde denuncia fechamento de hospital em congresso de saúde pública e recebe apoio

A programação do maior congresso de saúde pública do mundo, 38º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), foi interrompida durante a fala do secretário de saúde de Zema, Fábio Baccheretti, para denuncia do fechamento do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL). Diante do auditório lotado para a abertura do evento, o secretário ficou em silêncio ao ouvir o protesto. Gritos de “Quem defende o SUS, não fecha hospital” foram acompanhados por pessoas na plateia.

A manifestação, organizada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), servidores da saúde e integrantes do controle social é mais uma ação do movimento que pede a abertura imediata do HMAL.

A crise provocada pelo governo Zema iniciou quando a Fhemig fechou o bloco cirúrgico da unidade sob a justificativa de manutenção dos equipamentos. Logo em seguida, veio a público o edital que pretendia entregar o prédio a uma iniciativa privada e doar os equipamentos do hospital. O prédio do HMAL, que tem 77 anos, recebeu recentemente um investimento de R$ 50 milhões em novos equipamentos, que seriam transferidos para a suposta nova gestora.

A medida do governo Zema está contestada no Tribunal de Justiça (TJMG) e no Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de inúmeros manifestos, revolta da população e atuação de deputados na Assembleia Legislativa (ALMG).

O Sind-Saúde/MG faz um chamamento aos trabalhadores para que mantenham a mobilização em defesa do HMAL e contra a política de destruição da Fhemig insistentemente aplicada pelo governo Zema. Saúde dos mineiros não é mercadoria!

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