Trabalhadores de três hospitais paralisaram as atividades nesta segunda

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Em continuidade às paralisações pontuais da saúde estadual, trabalhadores dos hospitais Galba Velloso, Raul Soares e Alberto Cavalcanti pararam as atividades nesta segunda-feira (11) e fizeram ato durante toda a manhã em frente à portaria do Galba Velloso. A paralisação nestas unidades prossegue até às 7 horas de terça. Outras manifestações deverão ser realizadas durante a semana até quinta-feira, quando começa a greve geral da saúde.

Os servidores de todo o sistema estadual de saúde reivindicam, dentre outros pontos, reajuste salarial igual para todos os profissionais da saúde, revisão do plano de carreira, pagamento de direitos trabalhistas a quem tem direito, mais investimento na saúde e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para todos sem redução salarial.

Os trabalhadores dos hospitais que fizeram a paralisação desta segunda-feira denunciaram a falta de profissionais e de materiais como macas, cadeiras, cadeiras de rodas e roupas de cama. “Funcionários aqui ficam com seis, sete pacientes, e muitos doentes ficam repousando em leitos no chão”, disse um servidor do Hospital Galba Velloso.

Outra denúncia levantada foi a de que as chefias não estão aceitando as declarações dos trabalhadores de dia de prova, o que contraria uma Resolução da Seplag que diz que os servidores que estudam têm que ser liberados em dias de prova.

O movimento continua

O comando de greve se reunirá às 16 horas para decidir e organizar os movimentos que serão realizados até o dia 14 de junho, quando começa a greve geral da saúde por tempo indeterminado e haverá uma assembleia geral organizativa e para avaliação do movimento. A assembleia será no pátio da Assembleia Legislativa, às 14 horas.

Já está definido que no dia 13, quarta-feira, o Sind-Saúde montará uma tenda na Praça Sete para aferir pressão da população e distribuir uma carta aberta para informar à sociedade os motivos que levaram os trabalhadores da saúde a decidir pela greve.

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