Sindicato cobra valorização da força de trabalho no retorno das negociações com o governo




A ausência de política de recursos humanos e a conseqüente rotatividade dos trabalhadores no serviço de saúde em Minas foi o diagnostico que Sind-Saúde/MG apresentou à Seplag como necessidade de refazer a carreira. A primeira reunião do ano do Sindicato com o governo foi marcada pela aparente indisposição da gestão para encaminhar a reformulação da carreira espontaneamente.

A reunião aconteceu nesta terça-feira (7/2) e contou com a presença da subsecretaria de gestão de pessoas, Fernanda Neves, o superintendente de recursos humanos da SES, Renato Raso, e o assessor de relações sindicais, Elian Guimarães.   

O diretor do Sind-Saúde/MG Renato Barros pontuou alguns problemas que demonstram a necessidade imediata de revisão da carreira. Renato criticou a falta de autonomia da Secretaria de Saúde que não consegue cumprir seu papel de regular e gerir o SUS.

Sem mostrar planos para atender a demanda da saúde, Fernanda Neves, disse que se houver entendimento do Sindicato com os órgãos de saúde, a Seplag fará estudo sobre a viabilidade.

Com a falta de resposta do governo, o Sind-Saúde/MG irá convocar a categoria para iniciar as mobilizações reivindicatórias. Neste governo a prioridade só aparece quando os trabalhadores estão nas ruas.