Regulamentação do ponto facultativo dos trabalhadores da FHEMIG

Trabalhadores da FHEMIG aguardam revogação da portaria sobre ponto facultativo

 

A falta de regulamentação quanto ao trabalho do servidor diarista em ponto facultativo tem sido pauta de discussão do sindicato desde o início da atual gestão da Fhemig. A tão esperada resposta veio por meio de uma portaria presidencial – meio um tanto incomum para uma reivindicação que ainda estava em negociação. Todos ficaram surpresos com a publicação dessa norma no órgão oficial do estado e apos avaliação, tornou-se clara a falta de diálogo com a representação sindical para sua construção.

Além de confusa a portaria é conflituosa, omissa e inconstitucional. Os servidores – atentos às questões que interferem em seu dia a dia – notificaram a direção do Sindsaúde e solicitaram providências. Com isso parte da diretoria do sindicato que representa a Fhemig se encaminharam à Administração Central e, mais uma vez, não foram recebidos pelo presidente da Fundação e sim pela chefia de gabinete, Jane Pinto Gomes.

Este fato comprova a falta de diálogo e intransigência, marcas cada vez mais significativas do atual presidente Jorge Raimundo Nahas. A porta-voz da presidência justificou que tal portaria foi elaboração de forma conjunta entre a Diretoria de Gestão de Pessoas (Digepe) e a Diretoria Assistencial (Dirass) e que o presidente somente assinou o documento. O sindicato entendeu o fato como uma afronta já que o canal de comunicação ainda existente se dá na Mesa de Negociação que ocorre por intermédio da Digepe e ressaltou que a assinatura de documento oficial demonstra a ciência ou em outra análise a falta de responsabilidade do gestor.

Para buscar solução do impasse a chefe de gabinete informou que amanhã tentará uma abordagem entre as diretorias que elaboraram conjuntamente o documento. Em contrapartida o sindicato informa que aguardará o posicionamento, mas alerta a categoria para se mobilizarem caso não ocorra à revogação imediata da Portaria.

Durante a reunião os diretores do Sind-saúde também exigiram explicações quanto a denuncia de servidores em relação ao controle do uso dos banheiros durante o horário de serviço que foi constatado em PGDI dos trabalhadores. 

PGDI