Problemas no HGV

Presidente da Fhemig responde 3 dos 12 compromissos assumidos

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A presidência da Fhemig e a direção do Hospital Galba Veloso deram retorno sobre os compromissos assumidos em reunião com os trabalhadores que discutiu os problemas de insegurança e condições de trabalho no Hospital. Passados 23 dias da primeira reunião em que os trabalhadores relataram e pontuaram os problemas no HGV, o presidente e vice-presidente da Fundação, Antonio Carlos Martins e Wagner Ferreira e o diretor do Hospital, Daniel de Freitas, estiveram novamente reunidos com os trabalhadores nesta quarta-feira (19).

Dentre os pontos acordados, o presidente da Fhemig informou que 7 terapeuta ocupacionais foram direcionados para o HGV. Três deles já estão exercendo a função e 4 começam nesta quinta-feira após treinamento no Centro Mineiro de Toxicologia (CMT). Apesar de ainda insuficiente, foram convocados 1 enfermeiro e técnico de enfermagem. O acordado eram 16 em consideração a grande demanda de pessoal.

Ainda segundo o presidente da Fhemig, será chamado mais mil servidores aprovados no concurso. A lista de 500 deles já está na Seplag para nomeação. Sem informar ao certo quantos serão chamados ao todo para o HGV, o presidente ainda disse que na listagem 40% dos servidores são do sexo masculino, o que contribuiria para a demanda de profissionais mais fortes para conter as crises. Foi informado durante a reunião que de imediato serão 14 técnicos de enfermagem nomeados para o Hospital.

Acompanhe o retorno da Fhemig sobre os outros pontos do compromisso firmado:

Ponto de apoio da Polícia Militar: informaram que foi feita uma parceria alternativa com a polícia, e um carro para atender a comunidade ficará estacionado no Hospital. Segundo o diretor do HGV, o posto itinerante já está funcionando e o policial tem criado uma rotina para ficar mais constante nas proximidades do Galba.

–  Segurança eletrônica: Foi feito o orçamento das câmeras de vigilância e a Fhemig estuda a outra possibilidade de locação dos equipamentos.

  – Alarme para casos de conflitos, ameaças ou agressão: Os vigias receberam a comunicação de rádio. Este procedimento será testado por 2 meses como alternativa ao alarme, afim de evitar a agitação e o pânico dos pacientes com o alarme.

– Reforma – O presidente da Fhemig informou que a empresa que seria responsável pela obra de melhoria do Hospital enviou comunicado há 15 dias dizendo não ter interesse mais em fazer o previsto. Agora outro terá que ser aberto novo processo licitatório.  

Durante a reunião, novos problemas de infraestrutura e condições de trabalho foram relatados. A pressão continua tão grande para o trabalhador que recentemente um técnico de enfermagem abandou o serviço após ter sido ameaçado.

O que não foi resolvido nem mesmo encaminhado:

– Capacitação dos servidores para enfrentamento dos casos de agressão;

– Apoio e acolhimento aos servidores agredidos;

– Controle de entrada e saída;

– Melhorar a estrutura da Unidade;

– Aumentar o número de ambulâncias;

– Dialogo entre direção e servidores.

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