Hemominas promete pagamento do vale na segunda (10) e regularização no próximo mês





Em reunião com representantes dos trabalhadores e o Sind-Saúde/MG, a direção da Hemominas afirmou que o pagamento do vale-alimentação será depositado na próxima segunda-feira (10/09). A afirmação veio após o Sind-Saúde pressionar, durante a reunião, para a pontualidade do pagamento deste direito. Além do compromisso com data de pagamento desta segunda, a direção comprometeu “empenho da Fundação para garantir o pagamento sempre até o 5º dia útil do mês”. Essa resposta à cobrança dos trabalhadores foi conseguida durante a reunião que aconteceu na última terça-feira (04/09) com a presidente da Hemominas, Júnica Cioffi e sua equipe técnica.

Ao ser questionada sobre o reenquadramento dos técnicos, Júnia Cioff repetiu a definição do governo que irá corrigir o erro no posicionamento de apenas 24 técnicos de hematologia e hemoterapia. Este projeto de lei, segundo ela, está garantido e deve ser enviado para a Assembleia Legislativa em novembro, porém, sem considerar todos os técnicos e tampouco o retroativo. Demonstrando concordar com a reivindicação do retroativo, a direção da Hemominas afirmou que enviará novamente oficio à Seplag para tentar sensibilizar o governo para este ponto, que segundo eles próprios, é justo.

O representante dos trabalhadores Marcos Murta afirmou ser incoerente o discurso do governo quando pede que os trabalhadores fiquem tranquilos enquanto diz que não vai haver retroativo. Marcos também afirmou que os trabalhadores da Hemominas sofrem uma evolução da desvalorização e que as principais reivindicações de hoje são na verdade pleiteadas desde 2005.

Neste mesmo sentido a representante dos trabalhadores Stela Brenner falou sobre o acúmulo de perdas que os servidores da Fundação estão tendo. Stela colocou que só é possível perceber as perdas acumuladas e que isto trás um grau de insatisfação enorme aos trabalhadores. 

 A diretora do Sind-Saúde/MG, Lúcia Barcelos, insistiu na pontualidade do vale-alimentação como item básico de compromisso da direção. Lúcia também criticou a publicidade do governo e os gastos com a Cidade Administrativa sendo que na verdade deixa de cumprir direitos elementares dos trabalhadores.