ALMG pede esclarecimento sobre morte de servidor da saúde na Cidade Administrativa

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), através da Comissão do Trabalho da Previdência e da Assistência Social, aprovou nesta quinta-feira (30/11) dois requerimentos referente ao trágico falecimento do servidor da saúde no prédio Minas da Cidade Administrativa. No dia 27 de novembro, o trabalhador da Secretaria de Estado da Saúde (SES) morreu após subir as escadas para chegar ao seu local de trabalho. Os elevadores do prédio estão sem funcionar há mais de uma semana. Além de pedir sindicância sobre o ocorrido, os requerimentos, de autoria do deputado Betão (PT), solicitam que seja assegurado a possibilidade de teletrabalho a todos os servidores.

“Conforme noticiado pelos meios de comunicação, o servidor, assim como inúmeros funcionários, estavam trabalhando em regime remoto, em decorrência de obras de manutenção nos elevadores da Cidade Administrativa, porém mesmo após Marcos manifestar o seu desejo de permanecer em teletrabalho, foi determinado o seu retorno ao trabalho presencial”, diz trecho do requerimento aprovado pela Comissão.

Os requerimentos foram aprovados em reunião da Comissão, antes da audiência pública sobre terceirizações na Copasa e a consequente precarização dos serviços de abastecimento de agua no Estado. A diretora do SInd-Saúde Nubia Dias, presente na reunião, fez uso da palavra para denunciar o descaso na Cidade Administrativa. “São 16 mil pessoas em trânsito na Cidade Administrativa sem um serviço de Urgência e Emergência. Nós já solicitamos isso através da Mesa SUS há mais de dois anos. Existia o serviço no subsolo e eles acharam melhor substituir o serviço de emergência por vaga de garagem para gestor. Qualquer acidente você tem que pegar o seu colega e levar para o Hospital Risolleta Neves”, afirmou Nubia que reivindica a suspensão imediata do trabalho presencial.