SEPLAG quer atrasar premiação
Atual administração do estado pretende deixar o Governo de Minas com mais uma dívida com os servidores
Em mais uma reunião do Comitê de Negociação Sindical (Cones), que aconteceu nesta última sexta-feira, 07, com as principais entidades sindicais, a Secretaria de Planejamento de Minas Gerais (SEPLAG) deu ares que não pagará a premiação de produtividade referente a 2013, ainda este ano. O órgão pretende jogar a responsabilidade dessa dívida da atual administração para o próximo governo.
O Sind-Saúde/MG se mostrou contrário a ideia e exigiu que na próxima e última reunião do Cones de 2014, que acontece no final de novembro, a SEPLAG apresente uma data para o pagamento, ainda este ano, desse prêmio que é direito dos mais de 365 mil trabalhadores públicos do estado.
A lei prevê que o pagamento desse prêmio de produtividade seja realizado em até um ano após a divulgação das notas de cada secretaria. Porém, o benefício de 2013, que deveria ser pago até outubro passado, ainda não foi depositado na conta dos servidores.
Juntamente com o Sind-Saúde/MG, as entidades sindicais que participaram da reunião do Cones cobraram da Secretaria de Planejamento um posicionamento mais digno diante dos trabalhadores do estado e que finalize essa gestão sem colocar em risco as garantias que os servidores conquistaram ao longo dos anos.
Veja aqui o projeto de lei completo:
Golpe no reajuste
No apagar das luzes do atual governo, mais um golpe é anunciado: sem discussão com os sindicatos, o governo mudou a proposta de reajuste e DIMINUIU o percentual para 4.62%, retroativo a outubro de 2014. A proposta foi encaminhada à Assembleia Legislativa (ALMG) na última sexta-feira (07/11) sem nenhuma comunicação com os representantes dos trabalhadores. Na época de campanha eleitoral o governo havia apresentado um percentual de 6,5% a partir de janeiro de 2015. Nas duas estratégias do atual governo, sem negociação com os representantes do funcionalismo, o trabalhador sai penalizado e mais uma vez desvalorizado.
Agora o Sind-Saúde/MG está em discussão com o legislativo para pressionar esse governo, mesmo neste ciclo final, aumentar o percentual e fazer valer a data-base de outubro.