Sind-Saúde pede em Lagoa Santa reajuste salarial de 10,05% para servidores da saúde

O ano de 2020 passou, marcado por um dos momentos mais duros para a categoria da saúde, escancarando a gritante necessidade de valorização dos servidores da saúde. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) inciou em diversas cidades a campanha salarial 2021 e pretende sensibilizar as prefeituras para que apliquem na prática melhorias nas condições de salário e de trabalho. Em Lagoa Santa/MG, a reunião de negociação aconteceu nesta quarta-feira (27/01). O Sindicato apresentou pedido de um reajuste com percentual em torno de 10% para todas e todos os servidores da saúde. Mesmo índice que foi utilizado para o reajuste já concedido aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate à Endemias (ACE). Situação que está amparada e de acordo com a legislação, incidindo sobre todas as prefeituras no Brasil, que devem aplicar a correção salarial aos agentes.

Estiveram presentes na reunião, o prefeito de Lagoa Santa Rogério Avelar, a secretária de Gestão Patrícia Sibely D’Avelar e o secretário de saúde Gilson Urbano. O Sind-Saúde estava representado pela diretora Lionete Pires e uma comissão de três trabalhadores: Andrezza Fernandes, Ana Beatriz Pereira e Damares Gonçalves Martins.

Além da correção salarial, a reunião pautou o impasse sobre o adicional de insalubridade. O Sindicato luta há anos para reverter a perícia apresentada pela gestão anterior. O laudo foi contestado por outro levantamento feito pela engenheira de segurança do trabalho, Sra. Marta de Freitas. O Sind-Saúde tem buscado sensibilizar o poder executivo e legislativo, visando a denúncia sobre um esquema de exclusão e injustiças montado no pagamento do adicional de insalubridade através de negativa de direito sem materialidade e análise adequada.

O prefeito informou que contratará empresa para fazer o levantamento ambiental para buscar corrigir a situação de muitos trabalhadores em relação a insalubridade.