Má gestão anterior penaliza servidores

Governo comunica que com déficit torna inviável reajuste para o ano de 2015 e que iniciará reuniões setoriais para deliberar sobre pautas específicas

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As decisões foram tomadas na reunião que ocorreu na tarde desta quinta-feira (19), na Cidade Administrativa. Participaram da reunião a chefe de gabinete da Seplag, Ligia Pereira, o secretário-adjunto de Planejamento, Wieland Silberschneider e representantes dos trabalhadores de todos os órgãos da saúde.

Wieland sinalizou pela abertura imediata da mesa de negociações. Segundo ele, a proposta de uma gestão participativa pode ser um processo complementar ao Fórum Regionais de Participação para em um primeiro momento fazer o levantamento de prioridades, monitoramento e execução das demandas para aplicação em 2016.

O secretário-adjunto apresentou o balanço do orçamento que foi divulgado na imprensa com o déficit do Estado em R$6 bilhões para 2015. Para que o Sind-Saúde possa estudar os dados e avaliar as contas apresentadas, o governo afirmou que o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudo Econômico (Dieese) poderá ter acesso a todos os dados.

O Sind-Saúde cobrou efetividade das mudanças prometidas em campanha eleitoral e apresentação dos novos nomes que irão compor as chefias e gestões nas unidades. O governo reafirmou que as mudanças serão feitas e admitiu a demora das substituições.

Os representantes do Sindicato expuseram sobre cada item de reivindicação e apontaram a necessidade de avançar na redução da jornada de trabalho sem redução salarial, na revisão do plano de carreira, com destaque na promoção por escolaridade adicional, extensão de direitos aos municipalizados, isonomia de tratamento, garantia do pagamento da Giefes, dentre outros pontos.

Foi sugerido que para as rodadas de negociação, mais secretarias do governo possam estar presente para garantir a efetividade das pautas demandadas. Além da SES e da Seplag, outras deverão ser envolvidas como as recém-criadas secretarias de Recursos Humanos e de Direitos Humanos e Cidadania.

A próxima reunião está agendada para terça-feira, 24, para que o governo apresente agenda para início das negociações da pauta específica. Após essa reunião marcaremos assembleia para deliberar sobre os próximos passos a serem seguidos.

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