Fhemig não distribui 30% da Giefs à força de trabalho
A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) tem reduzido os valores destinados à Giefs (Gratificação de Incentivo à Eficientização dos Serviços) e os servidores tem percebido a diferença em seus contracheques. A confirmação para essa suspeita de redução do percentual empregado foi feita a partir dos dados solicitados pelo Sind-Saúde/MG. Na reunião da Mesa de Negociação da Fhemig, realizada na última semana, o Sindicato questionou o corte dos valores. Desde a mudança da legislação, ocorrida em março de 2023, a Fhemig tem distribuído em torno de 20% das receitas para a Giefs. Na mesma reunião, o Sind-Saúde pautou o pagamento correto do piso da enfermagem, a insistência do governo em entregar os hospitais da Fhemig para Organizações Sociais (OSs) e a diferença salarial entre homens e mulheres nas carreiras do Estado.
O Sind-Saúde/MG cobrou da Fhemig que volte a distribuir os 30% da receita para a força de trabalho. Após a proibição de pagamento especial para chefias, servidores avaliaram uma queda na destinação do recurso. Para comprovar as suspeitas, o Sind-Saúde solicitou no ano passado os dados detalhados do pagamento da Giefs e a Fhemig se comprometeu em enviar.
Piso da enfermagem
O Sind-Saúde também questionou a forma como o piso salarial da enfermagem vem sendo pago, que deixa os trabalhadores e trabalhadoras cada dia mais longe de receberam o direito.
Privatização dos hospitais
A direção do Sindicato denunciou a terceirização e a entrega dos hospitais da Fhemig para as OSs. O Sind-Saúde aponta que em nenhum lugar no Brasil que esse modelo foi implementado resultou em melhoria do atendimento e das condições de trabalho.
Desigualdade de gênero
Ainda durante a reunião, o Sindicato solicitou que o governo apresente um estudo sobre a média salarial entre homens e mulheres no serviço público estadual. As sindicalistas apontam para uma diferença de salários entre carreiras majoritariamente masculinas, que teriam vencimentos superiores do que as carreiras com predominância feminina, como é o caso da saúde.
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