Ato pelo Dia Nacional de Mobilização reúne 10 mil em Belo Horizonte

O ato pelo Dia Nacional de Mobilização da CUT, que uniu as categorias em greve do serviço público de Minas Gerais e sindicatos da base CUTista no Estado, reuniu cerca de 10 mil pessoas na tarde desta quarta-feira (6) no pátio da Assembleia Legislativa. A manifestação aconteceu durante assembleia estadual dos trabalhadores e trabalhadoras em Educação, coordenada pelo Sind-UTE/MG, cuja greve completa um mês nesta sexta-feira (8). Também estão em greve os servidores da Saúde, os policiais civis e, no dia 12, os trabalhadores do setor de água e esgoto, coordenados pelo Sindágua, vão fazer uma paralisação por reajuste salarial. 

 O presidente da CUT/MG, Marco Antônio de Jesus, enfatizou a importância da luta da classe trabalhadora em Minas Gerais contra os desmandos do governo do Estado. “Neste Dia Nacional de Mobilização, a Central Única dos Trabalhadores vem reafirmar o seu apoio aos movimentos dos servidores públicos da Educação, da Saúde, da Segurança Pública por melhores salários e condições de trabalho. Os trabalhadores em  E para dizer mais uma vez é necessário que os trabalhadores e trabalhadoras façam greves para pressionar o governo do Estado a negociar. A CUT está na luta com os profissionais da Educação pelo Piso Nacional da Educação e ao lado dos demais servidores, como os trabalhadores da Saúde, que também paralisaram as atividades”, disse o presidente da CUT/MG. 

Marco Antônio de Jesus fez questão, também, de condenar as práticas antissindicais do governo estadual. “É necessário dar um basta nas práticas antissindicais e antidemocráticas do governo Anastasia, ao choque de gestão que prejudica o conjunto da classe trabalhadora. Este debate tem ser feito com toda a sociedade”, protestou. 
O presidente da CUT/MG reafirmou o compromisso da Central com bandeiras, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, sem redução dos salários, as lutas e as campanhas salariais do segundo semestre. “Nosso compromisso é com a mobilização pela aprovação no Congresso Nacional da redução da jornada, o fim do fator previdenciário, a reforma política e a reforma sindical. Com o fim do imposto sindical, uma bandeira histórica da CUT, acabará com os sindicatos cartoriais, que não representam os interesses dos trabalhadores. E surgirão mais sindicatos combativos como o Sind-UTE, o Sindágua e o Sind-Saúde”, falou Marco Antônio de Jesus.  

Reginaldo Tomaz de Jesus, dirigente do Sind-Saúde/MG e da Diretoria Executiva da CUT/MG, também destacou a união dos servidores públicos em greve e representantes das entidades da base CUTista no Dia Nacional de Mobilização. “Este dia valoriza ainda mais a nossa luta por  salários dignos e melhores condições de trabalho para que possamos acolher a população com mais qualidade. Eu parabenizo os trabalhadores em Educação pelo movimento e, principalmente, agradeço aos professores que ajudaram a despertar o dirigente sindical que existia dentro de mim. Também me orgulho de pertencer à Central Única dos Trabalhadores”, afirmou Reginaldo Tomaz. 

Também participaram do ato do Dia Nacional de Mobilização em Belo Horizonte Carlos Magno de Freitas, secretário-geral da CUT/MG; Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos, secretária de Formação da Central e da direção do Sind-UTE/MG; Elaine Cristina Ribeiro, secretária de Políticas Sociais;  Shakespeare Martins de Jesus, da Direção Nacional; Antônio Carlos Hilário, Sebastião Maria e Roges Carvalho dos Santos, da Direção Estadual da CUT/MG, entre outros. 

Fonte: CUT/MG