Ato do Dia Nacional de Mobilização
Luta contra a reforma da Previdência leva 100 mil às ruas de Belo Horizonte
Ato do Dia Nacional de Mobilização serve de preparação para a greve geral do dia 28 de abril
Escrito por: Rogério Hilário CUT-MG
Em mais um ato histórico, cerca de 100 mil pessoas saíram às ruas de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (31), para lutar contra a reforma da Previdência, a reforma trabalhista, a terceirização e toda a pauta do governo golpista ilegítimo de Michel Temer. A manifestação do Dia Nacional de Mobilização foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), CTB, demais centrais, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimento sindical, movimentos sociais, estudantis e populares. Os manifestantes cantaram: “Fora, Temer” e “Ou para esta reforma, ou paramos o Brasil”.
A marcha começou por volta das 17 horas, na Assembleia Legislativa, após o encerramento do primeiro dia do Congresso Extraordinário da CUT/MG, que termina neste sábado. Dialogando com a população, que apoiou o protesto, os manifestantes se dirigiram para o Centro da capital mineira, passando pela Praça Sete e encerram o ato, com atividade cultural, na Praça da Estação, assim como aconteceu no dia 15 de março. A mobilização serviu como ensaio e preparação da greve geral do dia 28 de abril.
“É assim, nas ruas, que vamos derrotar os golpistas. Não há motivo para a reforma, pois a Previdência não é deficitária. Querem transferir a Previdência para o setor privado. O golpe é para isso. Se preparem para o dia 28 de abril, quando não terá transporte coletivo, não terá metrô, todo o país vai parar. A nossa unidade vai barrar esta reforma e derrotar estes golpistas. Dizemos não à reforma da Previdência, à reforma trabalhista, à terceirização”, disse Jairo Nogueira Filho, secretário-geral da CUT/MG.
“Esta luta uniu as Frentes, as centrais, os sindicatos, os movimentos e estamos ampliando nosso diálogo com as bases e com a população. Quem luta sozinho está derrotado. Vamos ser milhões por um projeto brasileiro, não das elites, não dos bancos. Somos 100 mil nesta sexta-feira nas ruas da capital mineira contra a reforma da Previdência. E muitos outros atos e manifestações acontecem no interior de Minas e em outros Estados”, afirmou Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT/MG.