Sind-Saúde/MG participa de Audiência Pública, na ALMG, em apoio à luta dos atingidos e atingidas por barragens
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) participou nesta terça-feira, 26/09, da audiência pública da Comissão Extraordinária de Acompanhamento do Acordo de Mariana, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para debater o lançamento da Campanha Revida Mariana, que reivindica a reparação integral das pessoas atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão e denuncia a impunidade das mineradoras Vale, Samarco e BHP Billiton e promove ato em Defesa da CEMIG e da COPASA contra o RRF do Governo Zema.
Após a caminhada “Por indenização Justa Já”, que reuniu mais de 34 municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, em Governador Valadares no dia 31 de agosto, os atingidos por barragens realizam nesta terça, em Belo Horizonte, uma série de atos em torno da luta por reparação.
Cerca de 1.500 atingidos e atingidas de Minas Gerais e Espírito Santo vão fazer um protesto nas sedes da ALMG, no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, no Ministério Público de Minas Gerais e na 2° Vara da Fazenda no TJMG. Os protestos tomaram as ruas de Belo Horizonte pela manhã e seguirá até a parte da tarde.
“A impunidade não pode continuar perdurando anos. Já são 8 anos e os culpados ainda não foram responsabilizados. O lucro acima de tudo destruiu várias famílias e também arruinou a vida não só de Mariana, mas de vários municípios mineiros e até fora do estado. O sindicato está junto nessa luta com o MAB, por justiça e reparação”, declarou Renato Barros, diretor da entidade.
O Sind-Saúde/MG se soma à Frente Mineira em Defesa dos Serviços Público de Minas Gerais e à Central Única dos Trabalhadores de MG para, organizar a luta contra a “PEC do medo do povo”, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. A proposta de Zema é uma oficialização de que o governador teme consultar os mineiros, pois sabe que a população dirá não à privatização da Cemig, Copasa e Gasmig e não às privatizações e ao desmonte de direitos do funcionalismo público.
O sindicato ainda alerta a categoria sobre o movimento de greve geral do funcionalismo público de Minas Gerais, que já está sendo articulado entre as entidades para barrar o retrocesso e a ameaça das privatizações de Romeu Zema.