Governo marca data para publicação das 30 horas na Fhemig

Priorizando a área da enfermagem, o governo afirmou que a publicação da listagem dos servidores que optaram pelas 30 horas na Fhemig será feita até o dia 30 de março. A informação foi feita durante reunião com a subsecretaria de gestão de pessoas da Seplag, Fernanda Neves e o presidente da Fhemig, Antonio Carlos Martins. Também estiveram presentes na reunião os responsáveis pelos Recursos Humanos da Seplag e da Fhemig. A alteração na jornada obedecerá um cronograma para respeitar possíveis nomeações de novos servidores e garantir o atendimento.

A redução da jornada não será automática com a publicação da listagem. Nesta resolução será informada os nomes dos trabalhadores, o masp e a data da efetiva mudança da tabela.

O governo informou que 1.028 trabalhadores solicitaram a redução da jornada. Segundo o governo, a redução na jornada deverá ser feita após a nomeação de novos servidores para cobrir a demanda de cada setor. A Fhemig já tem autorização para convocar os nomeados necessários para o preenchimento das vagas. Os setores mais críticos, como CTI e emergência serão os primeiros a receber a mudança.

Outras categorias

A diretora de gestão de pessoas, Flávia Queiroz, informou que o formulário para opcionalidade de redução da jornada para as demais categorias será iniciada a partir do dia 26 de março. Após a efetivação da redução da jornada para a enfermagem, as outras categorias previstas no Decreto 45.926 irão iniciar o processo para a mudança. Segundo o governo, os técnicos de farmácia que não estavam presentes no decreto serão incluídos.

A reunião começou sem entendimento entre a Fhemig e a Seplag. Com a cobrança do Sind-Saúde por uma data efetiva para publicação, o governo apresentou o último dia útil do mês como prazo limite.

O Sind-Saúde reforça o alerta que sempre fez aos trabalhadores sobre a escolha por esta redução. A avaliação dos trabalhadores deve levar em conta a redução salarial imposta pelo governo.

Na campanha salarial deste ano, os trabalhadores devem estar mobilizados para revisão das estruturas de carreira e reivindicar a valorização das tabelas salariais. O governo também precisa cumprir a lei federal que prevê a redução da jornada para 30 horas sem redução salarial para os assistentes sociais.