Trabalhadores da saúde fazem manifestação no Hospital João XXIII e sinalizam por greve

Servidores do Sistema Público de Saúde de Minas Gerais, fecharam o transito na manhã desta quarta-feira, 23/03, para rechaçar a proposta de 10% e para cobrar do governo Zema o novo plano de carreira da categoria, aumento do reajuste proposto e isonomia da ajuda de custos entre plantonistas e diarista. Essas foram umas das pautas aprovadas em Assembleia Geral da Saúde realizada na semana passada. Os servidores deverão incorporar as atividades conjuntas do funcionalismo para fortalecer a luta pela valorização dos servidores públicos.

Após a Assembleia Geral da Saúde realizada em 16/03, o governo agendou reunião com a diretoria do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), mas apesar do movimento dos trabalhadores ter provocado a abertura de negociação, o governo dificulta o avanço nas pautas apresentadas pela categoria e até então segue sem dar nenhum retorno para o sindicato e os trabalhadores.

Os principais pontos de pauta aprovado pelos trabalhadores e levados para o governo são: (1) Encaminhamento para ALMG de proposta de Plano de Cargos e Salários; (2) Recomposição e reajuste de 32,6% referente as perdas acumuladas dos últimos 10 anos; (3) Concurso público; (4) Terceirização/privatização ou modelos das organizações sociais; (5) Ajuda de custo.

Durante o protesto, os trabalhadores da saúde denunciaram que o percentual de 10,06 é no mínimo três vezes abaixo das perdas salariais que a categoria foi submetida com uma década sem reajuste salarial. O Sindicato irá manter a pressão para que as pautas dos trabalhadores sejam contempladas.

Os trabalhadores também bradavam e sinalizaram por greve, e decidem aguardar algum retorno do governo até amanhã (quinta-feira), quando irão definir sobre convocação de assembleia para tomada de decisão.