Reivindicações no Júlia

Sind-Saúde/MG questiona a implantação do regime plantonista para os enfermeiros do HJK

02 04 Reunião HJK 01


O Sind-Saúde/MG se reuniu na última segunda (02/04) com o diretor do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), Antônio Carlos Cioffi, para discutir uma demanda urgente dos enfermeiros da unidade de emergência. O pleito trazido pela categoria diz respeito à implantação da jornada de trabalho em regime de plantão imposta pela gestão sem discussão prévia com a categoria.

A equipe de enfermeiros pondera que o profissional enfermeiro diarista qualifica o atendimento ao usuário, uma vez que garante a continuidade do cuidado. Além disso, a unidade não conta com número suficiente de enfermeiros para suprir a rotina do setor de emergência caso seja implantado o regime de plantão. O diretor afirmou que a pauta será discutida com a responsável técnica pela enfermagem, com vistas para a garantia mínima de uma equipe que exerça a função em regime diário.

A outra demanda trazida pelos trabalhadores diz respeito à avaliação de desempenho (AD). Muitos servidores têm se queixado de perdas abruptas nas notas em decorrência de avaliações com pouca transparência. Como encaminhamento foi agendado um seminário para debater os critérios da avaliação, para o próximo dia 18 de abril, às 14 horas, no auditório da unidade. A intenção é de reunir trabalhadores e gestão para um debate propositivo.

Além disso, os enfermeiros presentes na reunião também reclamaram dificuldades com o transporte de pacientes para fora do hospital. O sindicato, mais uma vez, reforçou a necessidade de atender às normas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) que preconiza a presença obrigatória do profissional enfermeiro para condução de pacientes. O diretor reconheceu que a unidade tem dificuldades com a gestão de ambulâncias e reafirmou a busca pela solução do problema.

Outra contestação do sindicato foi referente à realização de atividades ambulatoriais no setor de emergência, como determinado pela gestão. Segundo os trabalhadores, procedimentos como pulsoterapia e administração de determinados medicamentos estão sendo feitos na emergência, quando deveriam ser feitos no ambulatório por oferecer mais conforto e segurança para o usuário e equipe multiprofissional.

Outra reunião entre trabalhadores, direção do HJK e Sind-Saúde/MG deve acontecer ainda no mês de abril para discutir novas demandas dos servidores.

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