Reivindicações na ALMG

Diretoria do Sind-Saúde leva demandas da saúde em audiência com deputados e presidente do legislativo 

 

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O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG) esteve reunido com deputados estaduais e o presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Adalclever Lopes (PMDB) com o objetivo de apontar as principais reivindicações dos trabalhadores e a necessidade de interferência dos parlamentares na construção de soluções. Além do presidente da Casa, a reunião aconteceu entre a diretoria do Sindicato e os deputados Jean Freire (PT), Rogério Corrêa (PT). Gustavo Corrêa (DEM), Vanderlei Miranda (PMDB), Gil Pereira (PP). Paulo Lamac (PT) e  o presidente da Comissão de Saúde da ALMG,  Arlen Santiago (PTB),  presidente da Comissão de Saúde da ALMG. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (17) no salão nobre da ALMG.

Foi proposto durante a reunião a realização de um Ciclo de Debates sobre a situação da saúde e os pontos que precisam mudar no Sistema Estadual de Saúde. A data para realizam do debate não foi acertada, mas o Sind-Saúde espera que este espaço seja deliberativo e tenha a participação do governo.

A pauta de reivindicações foi entregue aos deputados presentes. Entre as principais demandas imediatas da categoria está a redução da jornada de trabalho sem prejuízo dos salários, a revisão do plano de carreira da saúde e tramitação do projeto de lei que estabelece o reajuste referente a data base do ano passado, com pelo menos a reposição completa da inflação.

Também entrou na discussão as condições de trabalho e a questão da segurança dos servidores da saúde. O Sindicato pediu que a Comissão de Saúde da ALMG apresente requerimento para discutir as soluções para segurança dos profissionais de saúde nas unidades.  

O presidente da Assembleia e demais parlamentares escutaram dos servidores que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), os profissionais da saúde deve ter uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Os diretores relataram o descaso da última gestão, a falta de compromisso com a Constituição Federal no repasse dos 12% de recursos para a saúde e a necessidade urgente de valorização da categoria.   

Por fim, a precarização dos servidores municipais também foi lembrada durante a reunião. O Sindicato sinalizou a importância do legislativo estadual deliberar sobre a regulamentação de leis que preveem melhores condições de trabalho e cumprimento de pisos salariais.

 

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