População e servidores pedem reabertura de atendimento no Hospital João Penido

Um abraço simbólico ao Hospital João Penido, em Juiz de Fora, foi realizado nesta quarta-feira (27) para pedir a reabertura do atendimento de urgência e emergência da unidade. A falta de assistência deixa carente não só o munícipio, mas toda a região que têm o HRJP como referência. Desde o ano passado o governo Zema tenta entregar à iniciativa privada a gestão hospitalar através de Organização Social (OS).
 
As tentativas de repassar o HRJP para Organizações Sociais também motivam protestos da comunidade e dos trabalhadores. O Ministério Público e o Conselho Estadual de Saúde também pediram a suspensão do processo de transferência de gestão. Manifestação contrárias também ocorreram no Conselho Municipal de Saúde e na Câmara de Vereadores. A ideia do governo era repassar à iniciativa privada R$65 milhões dos cofres públicos ao ano. O MPMG apontou uma série de irregularidades no edital.


O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) convocou os trabalhadores para participarem do abraço simbólico. O Sind-Saúde reivindica a reabertura imediata do atendimento preservando a estrutura pública do SUS. O HRJP faz parte da composição da Fundação Hospitalar de Minas Gerais. Há oito anos o atendimento de urgência foi suspenso sob o argumento de realização de obras. Desde então, o serviço de porta aberta nunca mais retornou.    


Estiveram presentes no ato usuários de saúde, lideranças sindicais, representantes de Conselhos de saúde, como secretário do setorial sindical CUT e Sindicato dos bancários, Robson Marques, os conselheiros municipais José Roberto, William, Vera, Laurindo e Marlene, vereadores de Juiz de Fora, Cida Oliveira, Lais Parrut e o presidente da Câmara, Jiraci Scheffer, vereadores de Silverania, Marinaldo Garcia Rego, vereadores de Goiana, Aline Flausino e Luis Cláudio e a ex-secretária de saúde de Juiz de Fora Ana Pimentel.