Isonomia corrigida
Deputados aprovam reajuste e incluem todas as categorias do funcionalismo no projeto
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) corrigiu a exclusão da maioria do funcionalismo no projeto de lei que previa reajuste salarial para os servidores da segurança e aprovou no início da tarde desta quarta-feira (19/02) a proposta com emenda legislativa para recomposição de todas as categorias. A emenda que estende aos demais servidores foi aprovada por 47 votos favoráveis e 19 contrários. A expectativa é que o governador se posicione sobre a decisão dos deputados ainda esta semana. Caso o governo não aceite a isonomia de tratamento, cabe o legislativo ainda derrubar um suposto veto do governador. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), que acompanhou na ALMG a tramitação do PL convoca todos os servidores da saúde para uma campanha a favor da isonomia e a manutenção da emenda parlamentar.
As galerias e o espaço do café na ALMG estiveram lotados de servidores que aguardavam ansiosamente a votação. O Sind-Saúde e diversos servidores da saúde mostraram a força da categoria em uma mobilização rápida em defesa da recomposição salarial.
Nesta quarta (19) muitos servidores se concentraram perto do café, onde passam muitos deputados para o Plenário
A emenda da deputada Beatriz Cerqueira (PT) utilizou um estudo feito pela própria Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) com os percentuais de defasagem dos salários. Para a área da educação, o reajuste é de 31% até 2022. Para a maioria dos cargos, incluindo a saúde, o percentual do aumento é de 28,82% a partir de julho deste ano.
O texto, elaborado pelo governador Romeu Zema (Novo) e enviado à Assembleia em 6 de fevereiro, prevê aumento apenas para os servidores da segurança pública. O reajuste contido no projeto será escalonado até 2022, com aumento total de 41,7% para policiais, bombeiros e outros servidores da segurança.