Devido a onda roxa em Minas, paralisação dos trabalhadores da Fhemig é adiada

Com o aumento de casos de COVID-19 e hospitais com nível de colapso em Minas Gerais, medidas mais restritivas foram anunciadas com a onda roxa no Estado. Em decorrência dessa situação, a paralisação deliberada pelos trabalhadores da Fhemig em assembleia virtual para o dia 22/03 precisou ser adiada. O Sind-Saúde enviou ao governo o comunicado sobre a decisão do adiamento.

A paralisação havia sido aprovada pelos trabalhadores da Fhemig diante da publicação que pretende entregar à Organizações Sociais (OS) a administração o Hospital Regional Antonio Dias (HRAD) e a fusão do Hospital Eduardo de Menezes (HEM) com a Funed e ESP em uma nova autarquia que o governo Zema pretende criar, dentre outras pautas de reivindicações. Os trabalhadores manifestam revolta com os projetos de desmonte do SUS. Nenhuma das propostas foram debatidas com os trabalhadores e não foram aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde como prevê a legislação. A assembleia que deliberou a paralisação foi realizada no dia 12 de março.

Na última quarta-feira, 17, o Governo do Estado publicou as Deliberações do Comitê Extraordinário COVID-19, nº 138 e 139, onde foram incluídas todas as regiões do Estado na Onda Roxa do Programa Minas Consciente durante o período de 17 a 31 de março.