Campanha Salarial 2017

Sind-Saúde leva reivindicações dos trabalhadores para mesa de negociação com o governo   

Fica esta reunião governo

Diretores do Sind-Saúde se reuniram ontem (27) com equipe do governo para discutir a pauta de reivindicações da categoria nesta Campanha Salarial 2017. Os pontos da negociação serão repassados para deliberações dos servidores na Assembleia Geral, com paralisação, a ser realizada no dia 02 de outubro, às 10 horas, no pátio da Assembleia Legislativa. 

Na Assembleia Geral do dia 15 de setembro, que unificou a luta de servidores da saúde do Estado e dos municípios, foram levantadas as seguintes pautas de reivindicações:  

Os servidores do Estado definiram a defesa de um reajuste de 35% para todos – estendido aos aposentados – e salário mínimo mais 10% para os trabalhadores do SUS dos municípios.

– Trabalhadores da Saúde nos municípios exigem tomada de posição contra a revisão da Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), já autorizada em portaria do Ministério da Saúde, que ataca o Programa de Saúde da Família e põe fim às carreiras dos agentes comunitários de saúde (ACE) e agentes de combate a endemias (ACS). Cobraram a recomposição dos salários por parte das prefeituras, a defesa do SUS e os repasses do Estado aos municípios.

– Na Fhemig, além do cumprimento do acordo de greve pelas 30 horas, sem redução de salário, concurso público imediato para interromper as contratações por contrato e  o repasse de verba para sanar deficiências apontadas pelo Ministério Público no Hospital Galba Ortopédico.

– Trabalhadores da Funed pediram urgência na suspensão da Parceria Público Privada (PPP), na cessação dos cortes de adicionais de insalubridade (até agora foram cortados 157), a implementação do acordo de greve que cria a jornada de 35 horas e  o vale- alimentação.  

– A Hemominas quer acelerar a reestruturação das carreiras e exige a equiparação salarial dos antigos técnicos com os técnicos nomeados no último concurso. A Unimontes reivindica a imediata incorporação das gratificações, de 50% e do abono de R$ 190,00, aos salários.