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Governo recua, mas alerta ao funcionalismo é que continuem mobilizados contra a reforma da previdência

A forte pressão dos brasileiros, refletida também na união dos trabalhadores demonstrada em todo o país no dia 15 de março, fez com que o governo ilegítimo de Temer recuasse. Ontem, o governo avisou que vai retirar os servidores públicos (estaduais e municipais) da Reforma da Previdência. Mas o funcionalismo não pode cair nessa estratégia de desmobilização desse que é um dos maiores movimentos em defesa de direitos na história recente do país. Além de enfraquecer a luta contra o desmonte da Previdência, que irá certamente atingir os servidores do ponto de vista familiar e global, a ação do governo golpista de Temer não dá nenhuma garantia que os estados e munícipios não possam replicar a regra. O que na prática o governo quer é apenas isolar as categorias para passar o desmonte da previdência com mais facilidade. O governo golpista aposta no velho ditado que orienta dividir para governar.

Os golpistas que querem arrasar com a aposentadoria dos brasileiros mostraram que têm medo da união dos trabalhadores por isso quer nos dividir. O recuo na Reforma da Previdência é o primeiro sinal da fraqueza do governo frente à classe trabalhadora.
O Sind-Saúde faz um alerta à categoria para não cair no chamado canto da sereia. Se o funcionalismo for retirado da pauta neste momento, será ainda mais difícil levantarmos novamente contra uma reforma que já acontece para os trabalhadores regidos pela Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT). Ainda assim, os(as) servidores(as) tem familiares, pais, filhos, companheiros que estarão na chamada PEC da Morte. O impacto será sofrido por todos, direta ou indiretamente.
Além disso, no caso dos municípios mineiros, muitos servidores não tem regimento próprio e estão na regra da CLT. A PEC da Morte irá abranger essa realidade.
Os deputados já anunciam a terceirização maciça de todas as atividades produtivas no Brasil. Já decidiram que durante 20 anos não haverá investimentos em saúde educação e segurança. Por isso, precisamos entender que juntos somos mais fortes. Reunidos, trabalhadores fizeram os congressistas e o obscuro governo de Michel Temer recuar.
Para o Sind-Saúde, a hora é de seguir firme na luta porque a pauta de destruição de direitos do Governo e do Congresso não tem fim com a truculenta Reforma da Previdência. Se a Reforma passar, ainda que seja arrasando os milhões de trabalhadores da iniciativa privada, ela dá poder ao governo antipovo de continuar forte na agenda de destruição de todos os direitos assegurados na Constituição e na CLT.
Vamos juntos, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada: esse é o caminho da vitória contra o governo golpista.