Assembleia Geral CISSUL/SAMU
Trabalhadores do CISSUL/SAMU se reúnem em Assembleia Geral, na sede em Varginha
Na última sexta-feira, (04/10), aconteceu a Assembleia Geral dos trabalhadores do CISSUL/SAMU, na sede em Varginha. Na pauta, foram discutidos os temas sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com vigência até 2020; Representantes Sindicais; Implantação da Gestão Participativa e Núcleo de Conciliação e Mediação de Conflitos.
A diretora do Sind-Saúde, Núbia Dias, apresentou o acordo coletivo e todas as demandas apresentadas pelos empregados públicos, e realizou o debate junto à gestão de vários de pontos controversos da ACT e referente as sindicâncias.
O acordo coletivo de trabalho do CISSUL foi aprovado por unânimidade, observando uma conquista importante, que é o aumento do auxílio alimentação tão reivindicado pelos empregados públicos da regulação, que passou de ½ com referência na carga horária praticada em detrimento de jornada de seis horas, passando 2/3 do valor atual, chegando assim a importância de 12 reais por dia de trabalho. Essa demanda foi apresentada pelo Sindicato há dois meses para a gestão do CISSUL, e foi aprovada após reuniões e estudos financeiros.
Outra reivindicação recorrente, depois do parecer do STF, contra a prática das jornadas especiais 12×36 e 24/72 e etc, não sendo compatível para operacionalização do sistema móvel de urgência e recorrente solicitações por parte dos empregados públicos, fica estabelecida a jornada especial para o regime de trabalho do grupo operacional (assistência). Os demais administrativos continuam com a jornada de 8 horas diárias e 40 horas semanais. Auxiliar de regulação e controlador de frota 6 horas diária em 6 dias da semana e 36 horas semanais.
Outra grande conquista foi o aumento do prazo para gestante que era de 120 dias, conforme previsto na CLT, para 180 dias, observando que as gestantes em postos de trabalho que traga risco para o nascituro serão direcionadas para trabalhos administrativos.
Foi apresentada também a proposta de plano de saúde para todos os empregados públicos do SAMU do estado de Minas Gerais, que está sendo negociada com a gestão, pois devido a especificidade do trabalho, esses empregados não dispõem de horário para consultas e exames no Sistema Único de Saúde.
A gestão participativa foi apresentada, e serão quatro membros representantes dos empregados públicos e quatro membros representantes da gestão, com o objetivo de estreitar um trabalho conjunto, onde os empregados públicos possam participar e colaborar para soluções estratégicas e inovadoras.
O núcleo de Conciliação e Mediação de Conflitos (Judicialização) apresentado por especialista da área terá quatro membros representantes dos empregados públicos e quatros membros da gestão, aos quais serão treinados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais para mediar e conciliar conflitos cotidianos.
Referente as sindicâncias que ocorrem nos CISSUL, o Sindicato montou um protocolo de ações junto à gestão para acompanhamento, e se, necessário, defesa dos empregados públicos envolvidos.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais agradece o empenho e o envolvimento de todos os empregados públicos dos CISSUL, e esclarece que novas reivindicações com impacto financeiro permanecem como ponto de pauta, as serem incluídas nas ACT antes do termino de sua vigência.