Retorno dos servidores do HGV e outros temas da Fhemig foram discutidos em reunião com o governo
Em resposta aos trabalhadores que manifestaram interesse em retornar para o Hospital Galba Velloso (HGV) – já que neste momento não está atendendo a psiquiatria e sim leitos clínicos – 25 estão em processo de retorno e segundo o governo até o final do mês estarão no HGV. Atualmente esses trabalhadores estão lotados no Hospital João XXIII, Eduardo de Menezes (HEM) e Hospital Julia Kubitschek, com um total de 62 servidores que antes atuavam no Galba. O processo de transferência está sendo acompanhado pela GSST e DIGEP. A informação foi dada ao Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde em reunião virtual realizada na última quarta-feira (11/11).
Além da situação dos trabalhadores que foram removidos do HGV para HJXXIII, estavam na pauta da reunião o retorno das cirurgias eletivas no Hospital Cristiano Machado; esclarecimentos sobre a proposta de mudanças no Hospital Eduardo de Menezes; falta de segurança dos trabalhadores nos hospitais da FHEMIG (qual a proposta da fundação para resolver este problema); sobrecarga de trabalho devido a não reposição de trabalhadores na Fhemig; progressão por escolaridade; atraso em pagamento de proventos dos trabalhadores.
Veja o encaminhamento e resposta do governo sobre cada item:
*A gestão afirmou que não tem previsão do retorno das cirurgias eletivas no HCM em Sabará, devido ao momento de pandemia.
- Com relação ao HEM, a FHEMIG respondeu que a proposta de junção do Hospital com a FUNED e ESP é projeto de Estado que está em estudo na SES. O Sindicato reforça para a gestão que não é favorável a junção e que continuará acompanhando a discussão junto com o Conselho Estadual de Saúde (CES). O diretor do Sind-Saúde e membro do Conselho, Renato Barros, informa que em breve acontecerá um seminário para aprofundar essa discussão. O diretor da DIGEP Leonan Felipe sugeriu que a pauta sobre o projeto seja discutida na mesa estadual de negociação.
- Foi discutida também a falta de segurança nos hospitais, principalmente na psiquiatria. A gestão informou que a GSST está elaborando um plano de ação que envolve também outras diretorias para buscar resolver ou pelo menos amenizar os riscos de violência contra os trabalhadores da rede. Na próxima reunião a gestão apresentará a proposta do plano.
- Com relação a sobrecarga de trabalho devido ao déficit de funcionários, o Sindicato mais uma vez cobra da gestão a realização de concurso público. Solicitamos também esclarecimentos sobre os trabalhadores contratados, já que a previsão de suspensão a partir de fevereiro 2021. A gestão informou que a Projeto de Lei 2150 está tramitando na assembleia com o objetivo de resolver esta situação. O PL pede a ampliação do contrato por mais 2 anos. O Sindicato se declara contra a forma que a PL está redigida e reforça a necessidade de concurso, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não impede concurso na área da saúde. O Sind-Saúde recebeu denúncias do não pagamento das progressões por escolaridade. O diretor da DIGEP afirmou que aguarda reunião com a SEPLAG para buscar soluções com relação às progressões e discutir a carreira de maneira geral. Ele afirmou que na próxima reunião trará um retorno. Foi encaminhada à DIGEP uma lista de trabalhadores que estão com pagamento de proventos atrasados como 1/3 de férias, 13° terceiro, hora extra, ajuda de custo. O governo também prometeu retorno para a próxima semana para estes trabalhadores. Foi questionado a gestão o não pagamento de plantão estratégico devido a trabalhadores do CTI do HJXXIII. De acordo com o governo, nos próximos dias terá uma resposta quanto a isso.