Ato unificado dia 5 de junho
Saúde decide pelo estado de greve e unificação das lutas amanhã às 9h junto ao funcionalismo do estado
A assembleia dos trabalhadores da saúde realizada hoje, 4 de Junho, apesar de posterior à impactante greve que paralisou o país durante a toda a semana passada, teve importantes encaminhamentos nas pautas dos servidores. Com a urgente reinvindicação da volta do compromisso com o salário do funcionalismo para o 5º dia útil do mês, os servidores decidiram pela adesão à proposta coletiva de unificar a luta em ato no dia 5 (amanhã) e pela decisão conjunta sobre a possibilidade de deflagrar greve das categorias no estado. Também foi votado e aprovado o estado de greve na saúde a partir de hoje.
A convocação foi uma resposta imediata ao atraso do já atrasado salário, que aconteceu no último mês. A escala de recebimento divulgada no início de maio, que previa o pagamento da primeira parcela e o salário integral dos trabalhadores que recebem até 3 mil reais para o dia 16, não foi cumprida pelo governo. Apenas os servidores da segurança e FHEMIG receberam na data prevista. Em resposta ao segundo comunicado do atraso do governo, os trabalhadores se mobilizaram e, em ato unificado das categorias na Praça da Liberdade no dia 16 de maio, foram dizer para o governador do estado que basta de atrasos e parcelamentos de salários dos servidores e que as lutas devem se intensificar de forma unificada partir deste mês de junho.
O ato de amanhã (5), acontecerá em frente à sede da Cemig (Avenida Barbacena, 1200), às 9h da manhã. Pela proximidade da decisão de incorporação (hoje) com o dia 5, e o curto prazo para mobilização, a orientação é de que os trabalhadores divulguem ao máximo em suas redes sobre a decisão da assembleia de hoje. Apesar de não haver ainda informação oficial sobre a escala de pagamentos deste mês de junho, há rumores de que, novamente, os salários devem atrasar, e os parcelamentos que já duram mais de dois anos, permanecem. O Sind-Saúde/MG convoca a toda a categoria para somar forças nesta mobilização e reforça a importância da presença dos trabalhadores nas instâncias de deliberações, sobretudo neste momento tão decisivo que atinge a toda a força de trabalho do estado.