Com trabalho, mas sem dinheiro
Cidade mineira em que todos os servidores da saúde recebem salário mínimo está há dois meses sem fazer pagamento
A rotina de trabalho dos servidores da saúde de Corinto, região Central de Minas, não mudou nada, mas as dívidas e obstáculos para sobrevivência das famílias acumulam um verdadeiro caos. A desvalorização dos salários, com todos os trabalhadores da saúde recebendo o mínimo constitucional, é apenas um drama antigo. Nesta segunda (30) os trabalhadores viram mais uma promessa da prefeitura não ser cumprida. Todos aguardavam a regularização do pagamento, há dois meses atrasado, mas ficaram novamente sem ver a cor do pagamento pelos trabalhos prestados.
O atraso dos salários é uma ilegalidade cometida pela prefeitura e coloca em situação de calamidade centenas de famílias em Corinto. O servidor não pode ser punido pela má gestão da prefeitura. O Sind-Saúde cobra que o pagamento dos atrasados seja feito imediatamente. A situação mostra a falta de compromisso do prefeito que é médico na cidade e fez da valorização dos trabalhadores da saúde um mote de campanha eleitoral.