Betim: reajuste picadinho, não

Servidores da Saúde permanecem em paralisação e se preparam para a próxima assembleia que definirá sobre o ESTADO DE GREVE


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Depois de mais um  grande ato dos servidores da saúde de Betim na última quarta-feira (30/04), a categoria deverá se reunir novamente nesta segunda-feira (05/05) para decidirem os rumos da mobilização. Os trabalhadores não aceitam o “reajuste picadinho” que a prefeitura apresenta como proposta para as negociações com o funcionalismo.

 

 

 

O movimento na última quarta  iniciou ás 9 horas, e seguiu com uma passeata até a portaria da Prefeitura Municipal de Betim. Sem acordo, os servidores se preparam para a próxima assembleia, a se realizar no dia 5 de Maio ás 9 horas na Praça da Brasiléia, em frente ao Sind-Saúde Núcleo Regional Betim.

 

 

 

A Prefeitura Municipal continua sem avançar nas negociações. A última proposta apresentada na mesa de negociação para todo o funcionalismo é o mesmo: reajuste salarial de 7%, distribuído em duas parcelas: 3% retroativo a Abril e 4% em Agosto e reajuste de 10% do cartão de compras Cesta Servidor. Os servidores rejeitaram a proposta e continuam em paralisação até o próximo dia 5 de Maio (segunda-feira), quando assembleia que definirá  sobre ESTADO DE GREVE em todos os postos de atendimento.

 

 

“A prefeitura continua com o argumento de que está sem verbas para avançar nas negociações, porém na hora de realizar uma doação de 9 milhões para a construção de um hospital privado eles possuem dinheiro de sobra. Não podemos ficar calados. Sei que muitos companheiros estão sendo ameaçados e trabalhando sob pressão e diante de condições muito além de precárias. É preciso ir às ruas, lutar e gritar por nossos benefícios.” destaca trabalhadora totalmente indignada com a real situação da categoria.

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Nesta semana também haverá  mesa de negociação com os representantes do funcionalismo, no dia 07 de maio, quarta-feira.

 

 

 

“O Sindicato apoia essa luta juntamente com os servidores da saúde e vamos parar a rua quantas vezes necessárias forem. Quando a prefeitura necessita de atendimento ele corre para São Paulo por saber as reais condições dos Postos de Atendimento e dos hospitais públicos. A situação na área da saúde está grave e isso precisa mudar!” acentua o diretor do Sind-Saúde/MG Leonildo durante o ato do dia 30 de abril.


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