Todos contra a Reforma Trabalhista!

No Dia Nacional de Paralisação, trabalhadores, centrais, sindicatos e movimentos sociais lotam o centro de Belo Horizonte: resistência à reforma trabalhista será todo dia! 

Uma pluralidade de centrais e sindicatos, movimentos sociais e trabalhadores parou o centro de Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira. Todos se juntaram ao Dia Nacional de Paralisação contra as reformas tocadas pelo governo Temer e que retiram direitos conquistados pelos trabalhadores. Amanhã, 11 de novembro, entra em vigor a reforma trabalhista produzida pelo governo e pelo Congresso Nacional.

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) distribuiu material impresso com as fotos – para os manifestantes e para o povo nas ruas – com nomes e telefones de todos os deputados e senadores mineiros que votaram a favor da reforma trabalhista e pela destruição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O nome de cada um foi falado no microfone do carro de som. A cada deputado e senador citado, os manifestantes soltavam uma sonora vaia.

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 A presidente da CUT, Beatriz Cerqueira, disse que a resistência à reforma trabalhista vai continuar diariamente, “no nosso cotidiano”, frisou. “Vocês estão prontos para a guerra? Vocês estão prontos para a luta? Por que é isso que viemos fazer aqui hoje”, pontuou, esclarecendo que além de Minas Gerais, outros 22 estados brasileiros aderiram às manifestações contra as reformas do governo golpista.

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 Antes da fala da CUT, participantes de vários movimentos sociais e sindicatos conclamaram o povo para sair às ruas. “Se o povo não for para a rua, nós não vamos vencer”, disse uma militante das Ocupações de Belo Horizonte. “A Previdência fica, o Temer cai”, indicou um trabalhador do INSS e ainda o trabalhador metalúrgico alertou para a necessidade de o povo se juntar porque o governo está tirando os recursos do Pré-Sal que iriam para a Educação para destinar às multinacionais. “Até o saneamento público está correndo o risco de ser privatizado”, disse.

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 Representante da CSP Conlutas, Gilberto Gomes confirmou: “a única forma de os trabalhadores resgatarem os direitos é através da participação direta (indo para a luta nas ruas). Segundo ele, as centrais estudam uma greve geral “para parar tudo”. “Essa é a forma de derrubar Temer e os bandidos do Congresso”, avaliou.  Depois da concentração na Praça da Estação, todos os movimentos e centrais sindicais se reuniram na Praça Sete, onde se pode ver como a manifestação foi representativa com faixas e bandeiras de dezenas de entidades.