Passeata da greve denuncia realidade da saúde para população

Correntes, manchas de sangue, cruz preta e caixão. Esses foram os componentes que marcaram a atividade desta quarta-feira (04/07) dos trabalhadores da saúde em greve há mais de 20 dias. Os trabalhadores pintaram a cara de vermelho e fecharam a pista das Avenidas Barbacena, Amazonas e Afonso Pena para gritar à população os escândalos com a saúde pública em Minas. O ato começou no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG) onde os trabalhadores cantaram e protestaram contra as ações truculentas e antidemocráticas do governo com a intenção de ameaçar os trabalhadores da saúde.

A tradicional cruz vermelha da saúde foi trocada pela cruz preta como símbolo do luto dos trabalhadores pelo descaso do governo Anastasia com a saúde pública do estado e com os trabalhadores da saúde. O enterro simbólico foi do governador que deve levar junto o sucateamento dos serviços públicos, as medidas ditatoriais e o desrespeito ao trabalhador para fora de Minas.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial igual para todos, revisão do plano de carreira, redução da jornada de trabalho sem prejuízo dos salários, pagamento dos direitos trabalhistas como adicional de insalubridade e adicional noturno, dentre outros pontos da pauta de reivindicação. Os manifestantes também reivindicam que os servidores de contratos administrativos que foram demitidos da Fhemig durante a greve sejam imediatamente reintegrados.

Passeata percorreu ruas do hipercentro de BH

Trabalhadores pintaram a cara para chamar atenção da população contra os desmandos do governo

Servidores injustamente demitidos se acorrentaram

O governador foi enterrado

Encontro começou no pátio da ALMG, onde vem acontecendo todas as assembleias da categoria