Funed parou nessa quarta (16)

Ato reúne trabalhadores em paralisação de 24 horas para exigir plano de carreiras e 30 horas sem redução salarial

Os trabalhadores da Funed paralisaram suas atividades por 24 horas nessa quarta-feira, 16/06, para exigir mais transparência no pagamento das Giefs e que a gestão entre na luta para a elaboração de um plano de carreiras mais digno, além de debater a aplicação das 30 horas semanais, sem redução salarial.

Aproximadamente 130 servidores ocuparam a entrada da Funed com faixas e cartazes convocando todos a conhecerem a atual realidade da instituição. Um dos principais motivos para a paralisação foi que o governo continua a desprezar o debate sobre a revisão do plano de carreiras dos servidores, além de restringir a aplicação das 30 horas semanais a apenas uma parcela da saúde.

Durante o ato, os trabalhadores cobraram da gestão um estudo de impacto para deixar claro quais seriam as vantagens e desvantagens na aplicação das 30 horas dentro da Funed. Muitos alegam que a gestão da fundação não se esforça em apresentar números sobre essa situação.

Outro problema apontado pelos servidores foi que as cinco fábricas de produção de medicamentos da Funed estão paradas.

André Moreti, diretor do Sind-Saúde/MG, explica que a fundação atualmente produz apenas soro, atendendo demandas de todo o Brasil. No entanto, com a produção de medicamentos praticamente parada, Minas Gerais fica refém das indústrias privadas. “A produção de medicamentos parada, causa uma oneração muito grande para o estado, porque comprar da Funed é mais barato do que comprar da área privada”, esclarece Moreti.

Ainda na paralisação, os trabalhadores deliberaram uma assembleia, agendada para a próxima terça-feira, 22/09, às 13 horas, no auditório central, para que seja decido o futuro das negociações com o governo. Os servidores da Funed esperam que através do diálogo o governo apresente um plano de carreiras que garanta todos os direitos dos trabalhadores da fundação, mas se for necessário, o movimento irá intensificar ainda mais as paralisações.

Assista o vídeo da manifestação que ocorreu na portaria da Fundação: