Em busca das 30 horas
HJK também aderiu a campanha pela redução da jornada sem redução salarial
Outra unidade da Fhemig que também está em luta pela reduação da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução salarial é o Hospital Julia Kubistchek (HJK). Os servidores do Julia, assim como trabalhadores de todas as unidades da Fhemig, estão atendendo aos usuários e mostrando que em Minas o governo não respeita a saúde e nem o trabalhador com a imposição de uma jornada de trabalho acima do que é recomendado para trabalhadores da área da saúde.
A redução da jornada de trabalho para 30 horas para os trabalhadores da saúde é uma necessidade que preserva a saúde do trabalhador e a segurança dos usuários. Por ser uma determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos municípios e estados do País já implementaram a redução da jornada e garantiram os mesmos salários. Minas Gerais foi na contramão do que acontecia no Brasil e, após greve dos servidores em 2012, apresentou a proposta de redução da jornada de trabalho penalizando os salários dos trabalhadores e mesmo assim não comprimiu a promessa de implementar de fato as 30 horas na Fhemig.
Com dois anos de enrolação, os servidores mostram indignação e estão dispostos a intensificar a luta. O objetivo do movimento dos trabalhadores com o uso dos coletes pretos – uma referência ao luto e luta pela saúde de Minas Gerais – é chamar a atenção da população e dialogar com os usuários sobre a situação precária do funcionalismo estadual.