Congelar salários não!

Sind-Saúde/MG repudia informações divulgadas na imprensa sobre congelamento

pare menor

O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) manifesta extrema preocupação com o anúncio do governo Pimentel sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Com a velha desculpa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governo coloca em risco o reajuste salarial de 2017 e 2018. As informações foram veiculadas na imprensa sem nenhum dialogo com os sindicatos representativos dos(as) servidores(as).


Não será sacrificando o funcionalismo que o governo terá suas contas equilibradas. Os servidores públicos já amargam uma compreensão do salário que vem de anos no Estado. Desde a criação da data-base, com a lei da política remuneratória, o único reajuste concedido foi em 2012, conquistado em função de greve.  Nesta lógica perversa, os(as) servidores(as) perdem a cada ano poder de compra e, sem recomposição das perdas, os salários não só congelam, como efetivamente diminuem. A saída para enfrentar esse total descaso vem sendo a luta e unidade da categoria. Nos últimos anos, as conquistas vieram após períodos de movimento grevista, um sinal de desgaste do governo com o funcionalismo e com a população.


Não aceitaremos a receita neoliberal de austeridade com o funcionalismo para reverter a crise. O modelo adotado pelo governo interino e ilegítimo de Michel Temer não pode ser replicado em Minas Gerais, sob qualquer argumento.
Ademais, é preciso deixar a população ciente que o governo do Estado acaba de apresentar propostas para que os(as) servidores(as) da saúde saíssem da greve. Foram compromissos com a redução da jornada de trabalho, sem prejuízo nos salários, e a revisão do plano de carreiras para inicio em setembro deste ano. A conquista, fruto de um momento intenso de luta da categoria, não será destruída.


Diretoria Executiva do Sind-Saúde/MG