Zema é o segundo pior governador do país

Zema é o segundo pior governador do país, segundo levantamento


09-01-Zema Pior Governador


Dados de avaliação de desempenho dos governadores brasileiros realizada pelo portal G1, apontam que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é o penúltimo no ranking de avaliação dos gestores do Executivo estaduais. Em 26º lugar, Zema perdeu apenas para o governador do Acre, Gladson de Lima Cameli (PP). Segundo o levantamento, os governadores brasileiros cumpriram apenas 18% das promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2018.

Liderando ranking aparece o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Ele conseguiu cumprir 44,11% dos compromissos assumidos com os eleitores capixabas. Já seu vizinho, Romeu Zema, cumpriu apenas 7,14% das propostas de governo. Até mesmo, outros estados em situação semelhante à de Minas, como é o caso do Rio de Janeiro, obtiveram maior êxito no cumprimento – Wilson Witzel, por exemplo, cumpriu 12,06% do que prometeu e aparece em 21º lugar no ranking.

Das 14 promessas feitas por Zema, nove não foram cumpridas ainda e três foram parcialmente cumpridas. A única promessa cumprida em sua totalidade foi a de não aumentar a carga tributária, que até o momento ainda não aconteceu. Contudo, o governo encaminhou à Assembléia Legislativa um projeto de lei que prorroga a cobrança de alíquotas mais altas do ICMS. A proposta ainda está em tramitação.

Decepção

A principal proposta do governador durante campanha decepcionou muitos mineiros. O fim do parcelamento dos salários não só não aconteceu como também o 13º salário ainda não teve sequer um primeiro pagamento para parte do funcionalismo.

Outra grande expectativa criada foi com relação ao 13º salário de 2019, que Zema prometeu até o último minuto que seria pago antes do fim do ano, inclusive pressionando a ALMG a aprovar a venda dos royalties do nióbio da Codemig, que acabou sendo feita a toque de caixa. Mas o pagamento não veio – pelo menos não para todos. Mais uma vez algumas categorias foram beneficiadas em detrimento das demais, que continuam com um grande ponto de interrogação sobre quando verão a cor do dinheiro a que têm direito de receber.

O governo do Estado jogou um balde de água fria no funcionalismo, que esperava a equiparação dos direitos, ou seja, que todos recebessem pelo menos parte do benefício. Em coletiva de imprensa no fim do ano, Otto Levy explicou que o critério utilizado pelo governo foi social, ou seja, quem tinha até R$ 2.000 para receber como 13º salário foram beneficiados. Quem ganharia mais do que isso não recebeu nem um real.


Fonte: G1 Portal Globo de Notícias