Sind-Saúde pede teletrabalho para servidores e interdição da Cidade Administrativa

Sem horizonte para resolução dos graves problemas estruturais da Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG), sindicatos representantes do funcionalismo insistem na interdição da sede do governo. Nesta quinta-feira, a diretora do Sindi-Saúde Núbia Dias e o diretor do Sindpúblicos Hudson Bispo estiveram no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para tratar do risco aos servidores que significa manter os prédios funcionando sem segurança. A reunião aconteceu com a promotora de Saúde Josely Ramos Pontes. Foram tratadas questões que envolvem a segurança, situação sanitária, saúde do servidor e das pessoas que lá transitam.

Apesar do conserto e acerto dos elevadores, eles continuam dando problemas semelhantes aos que já ocorriam: pessoas presas, sincronismo na chamada e espera, tempo elevado de espera, portas que abrem e fecham. Outros problemas ainda preocupantes também foram expostos como questões sanitárias (água e banheiros). Até o momento a CAMG não tem sequer alvará de vistoria emitida pelo Corpo de Bombeiros (CBMG) sobre a segurança estrutural.

O Sind-Saúde e Sindpúblicos, que também compõem o Movimento de Teletrabalho com 19 entidades, reforçou a solução pela modalidade que trouxe significativa economia para o governo do estado com os gastos públicos.

O governo determinou, sem qualquer consulta prévia ou negociação, que os servidores passariam a trabalhar presencialmente no mínimo três dias semanais obrigatoriamente. “Mesmo com todos os problemas levados ao governo sobre o risco da permanência dos servidores e dos que lá transitam, ainda não houve a sensibilidade sobre a segurança, saúde, economia, eficiência e prestação de serviços trazidos pelo teletrabalho”, argumentaram os sindicalistas à promotora.